Chapter two: I'm fine

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Heyoon Jeong May Pov

Depois de muito tempo analisando os olhos verdes da garota, me mexo pra que ela pudesse sair de cima de mim. Estávamos no carro, tenho que supor que é dela. É...deve ser dela. Ela tinha suas mãos na minhas costas e as minhas ainda tremiam, não entendi muito do que tinha acontecido.  Demorou bastante até eu entender que já tinha ultrapassado meu horário de chegar em casa. A loira saiu de cima de mim e me levantei, tensa, ela agora tinha a mão no meu ombro

—...Tá tudo bem?-ela fala depois de muito tempo-olho pra ela e concordo de vagar—O que aconteceu pra você ter ficado desse jeito?

—E-eu...-penso em uma desculpa. Como poderia explicar pra ela que surtei por causa de um armário?—Não tinha comido... foi isso. Quanto tempo passei desacordada?-falo e logo mudo de assunto pra ela não entrar em detalhes. A garota ainda tinha os olhos extremamente verdes fixados em mim, não parecia acreditar nem um pouco..

— Hum-ela diz desconfiada—Você não estava desacordada-ela fala, viro meu rosto em um jeito curioso—Nem me pergunte, eu também não sei. Você tremia e não me respondia, mas estava com os olhos bem abertos-ela diz e eu estranho. Eu não me lembro de ver nada, tudo tinha ficado escuro—Eu ia te levar pra o hospital, mas você... não me soltava de jeito nenhum, e acho que foram uns cinco minutos...deveria chamar o diretor?-pergunta confusa e neguei

— Não será preciso-digo simples—Eu estou bem como eu disse antes, foi só porque não comi...eu... obrigada por me ajudar, mesmo, mas eu preciso ir pra casa-sorrio fraco

— Então eu te levo senhorita...-ela deixa a frase que eu completasse com meu nome. Merda, não queria dizer meu nome pra ela, não sei nem pra que motivos ela o quer

— Jeong!-Digo apenas o sobrenome—Heyoon Jeong-desisto de mentir e digo o nome todo— Não precisa me levar...

—Sina...Deinert. Sina Deinert-ela responde— E eu não pedi, eu falei que vou te levar pra casa-ela diz e bufo. Que garota abusada, quem diabos ela pensa que é? Não quero dar meu endereço pra ela, não quero mais ninguém na minha vida, eu só quero ir pra casa, cutucar a comida da minha mãe e depois vomitar tudo no meu banheiro.

—Não será preciso-digo

— Será sim, se você sair desse jeito eu vou ligar pra ambulância, porque é cem por cento de certeza que vai desmaiar de novo-ela responde simples e certa. Olho pra ela sem entender o motivo— Já que você não comeu e essa foi a razão de você ter desmaiado, ou não foi?-ela questiona. Porra Heyoon...burra, burra! Olho pra ela e concordo. Parece que ela vai ter que me levar pra casa

A loira sorri vitoriosa e vai até o volante. Ela liga o carro e guio ela até minha casa. Durante o caminho ela tentou puxar papo, mas dei respostas curtas enquanto ia encostada na janela do carro. Olho pra loira assim que o carro para em frente a minha casa

— É aqui?-ela me olha, questionando

— É...-vejo meu pai na porta e saio do carro—Obrigada Zina-digo o nome dela errado propositalmente, vou em direção a minha casa sem olhar pra trás

— É Sina!-ela grita e sai com o carro. Reviro os olhos e entro em casa. Olho pra cara nada agradável do meu pai ao me ver entrar, logo passo dele e cubro o braço mais ainda, mesmo que ele estivesse bem coberto, perto dos meus pais eu sempre tinha medo que eles vissem algo

— Onde estava?!-a voz séria dele ecoa na sala. Olho Hina sentada no sofá ao lado das crianças e Bailey estava na poltrona na lateral do sofá.

— Estava na escola-ele me segura pelo braço e da um aperto que me assusta

— Quem era aquela menina?-ele pergunta bem próximo de mim e consigo ver seus olhos bravos. Merda, sabia que tinha ultrapassado o horário.

— Ela... é...uma-falo com dificuldade, pela dor no braço, ele não apertou o pulso, graças a Deus. Mas, mesmo assim doía demais a raiva dele sendo descontada na minha pele coberta pela manga. Ele roda o pano e por um segundo, vi seus lábios darem um sorriso vitórioso por estar no poder

Save me   Siyoon/HeynaOnde histórias criam vida. Descubra agora