O Encontro

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Olá, boa noite! Vamos conhecer um pouco sobre o passado do sempre gostoso Otto?

Espero votos e ou comentários se possível.

Quando você percebe que está fazendo um papel ridículo procurando roupas para um encontro que você jurou que nunca ia acontecer, você percebe que a decadência mandou lembrança, mas estou de bem comigo porque eu pelo menos vou acabar com a vida de dois racistas que fizeram mal a minha irmã.

Coloquei um macacão preto de paetê simples preto e com bojo.

Passei um batom vermelho e um rímel, e sai não estava com paciência o bastante para passar base ou pó.

— Jurei não te pedir em casamento no primeiro encontro, entretanto você não me ajuda — eu reviro os olhos, e aceito na boa pela primeira vez ir no carro de um cara no primeiro encontro.

— Você deve ser bem romântico. — Ele gargalha do meu comentário. Seu cheiro e charme já estavam me deixando excitada, e eu mal tinha entrado no carro.

Ele é tão grande que um executivo deste ano quase não o cabe. Não quero imaginar qual o tamanho do pênis dele até porque nenhum pênis é pequeno demais para ser amado, então nenhum pênis é grande demais para ser amado também. Não acredito em deus, mas se a seleção natural trouxe ele até aqui é porque cabe.

— Eu sou um canalha do cacete. Boa parte do tempo que fiquei atrás de você era por sexo, no entanto agora eu gosto de você o bastante para estar aqui. Eu não costumo gostar das pessoas, mas quando eu gosto eu capricho — tinha um sinal vermelho, ele parou e sorriu para mim de forma até comovente e depois voltou seu foco ao transito.

Eu ainda me interesso por canalhas.

— Por que demorou tanto para me responder na ligação? — Era notável o cabelo molhado e o ar cansado dele.

— Eu não quero mentir pra você, e também não quero te tornar ciente dos meus crimes a não ser que você queira — Love is a bitch tocava na rádio e eu me decidia se queria mesmo isso.

— Não precisa dizer nada — ele concorda com um aceno enquanto para o carro em um daqueles restaurantes no escuro, e eu dou gargalhada. Não acredito que ele é esse tipo de cara. Eu apostava em um restaurante extremamente luxuoso ou um boteco.

— Me sinto no filme uma questão de tempo — ele me olha pensativo. Provavelmente nunca viu esse filme.

— Eu teria no mínimo passado a mão nas pernas da Rachel McAdams, amo ela desde a Regina George — mais surpresa que isso só se ele dizer que é fã de K-pop. Ele me arrasta passando na frente de todo mundo.

— Bem-vindo de volta senhor Ferrazzo Ayad-Ramadani — É claro que ele teria um lugar como esse. Mentira eu devo estar boquiaberta agora.

— Então curte vadias esnobes? — Pergunto enquanto a recepcionista, e o resto do público quase babava olhando para Otto e eu confesso que eu gosto disso não sou insegura, ao menos no geral não me considero.

Decidi que ia ir ao psicólogo, mas não hoje obviamente.

— Você é uma vadia esnobe. — Contra fatos não há argumentos, eu apenas ri muito enquanto tudo se tornava escuro.

— Pensei que fosse do tipo controlador que jamais faria algo assim — finalmente consigo achar nossa mesa e nos sentamos.

A obsessão do GângsterOnde histórias criam vida. Descubra agora