A Despedida

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Oi, bom dia.
Peço desculpas pela demora, e de surpresa dois capítulos!
Votos e comentários me ajudam muito a continuar.
Não está bem revisado, então se puderem ajudar eu agradeceria muito.

Otto falou como sua vida era interessante, e mesmo com uma família enorme, como sua vida era solitária, falou como a ajuda psicológica foi essencial para que ele não se perdesse no personagem de autodefesa que ele inventou, falou como é viver na Albânia e nos convidou umas três vezes para ir visita-lo.
Na terceira eu não aguentei, e fui chorar no congelador fingindo que estou procurando a pizza congelada e quando melhorei sai com uma pizza e batatas fritas.

Coloquei o óleo para esquentar e coloquei a pizza no forno e juntei a Andreia e Otto que estavam tirando fotos para postar no Instagram.

— O jantar nível Perola Freittas está sendo feito — digo e Otto como sempre vem atrás de mim todo sorridente.

Não é justo eu estar desse jeito foram apenas alguns dias menos que uma semana!

— Infelizmente não vou poder participar porque eu tenho um encontro com um cara lindo e rico que faz parte do movimento negro — eu cruzo os braços.

— Não está falando da porra do Colin Schneider, não é? — Ela me olha desconfiada. Colin era realmente um gostoso acho que ele foi o único cara mais novo que eu teria vontade de fazer sexo, mas curiosamente não tenho. Colin e Andreia eram tipo gato e rato na escola até o dia em que eu o peguei cheirando cocaína na porta da casa da minha vó e com direito a porra da minha irmã olhando. Expulsei ele a ponta pés mimado de merda achando que iam tratar ele melhor se o pegassem porque ele está com o corpo bem vestido em roupas de marca e assim foi pegaram ele em uma boca de fumo e o espancaram quase até a morte.

Ele entendeu o obvio que só quem iria realmente está do lado dele é quem sente no peito o que ele sente.

— Eu sei quem é ele a mãe é de uma família mafiosa de jamaicanos e eles me odeiam com todas as forças, mas ele não participa eu tenho plena certeza disso — está aí uma coisa que a gente vê pouco mafiosos pretos.

— Ele mudou e eu sempre gostei dele. Sem contar que você não tem moral para me criticar — ela diz e olha na direção de Otto que ergue a mão em sinal de rendição.

— Ela está certa e se eu ficar sabendo de algo chocante eu mando mata-lo sem problema nenhum — ele dá de ombros e Andreia corre para ele e o abraça e corre para o seu quarto e eu faço careta — Ela tem 21 anos, Perola não pode decidir pra sempre as coisas por ela.

— Eu bem que queria a Andreia se parece demais com a nossa mãe e isso me assusta e agora esse lance de máfia não sei, só sei que não quero o fim da minha mãe nem para mim nem pra ela nós Blancos somos ótimas em nos foder — ele me abraça e me faz sentar em seu colo no sofá.

— Sua mãe não tinha uma irmã como você que dá soco em mafiosos por ela vocês duas têm muita sorte de ter uma a outra e ninguém vai fazer mal a vocês — eu o beijo e ele me joga no sofá e em meio a isso eu sinto que ele já está um pouco excitado, mas eu não resisto.

— Mafiosos Jamaicanos por que ninguém fala sobre eles? — Ele ri e demonstra uma leve frustração.

— Porque pretos bandidos não são tão aceitáveis quanto brancos e o mundo é eurocêntrico. Minha queda de braço com eles é dolorida com direito a várias guerras e poucas vitorias do meu lado — então meio que entre gângsteres quem manda são pretos? Que poderoso!

Nem percebi quando Andreia saiu porque fiquei trancada no quarto transando e vendo Otto criticar minhas comedias românticas adolescente favoritas.

A obsessão do GângsterOnde histórias criam vida. Descubra agora