Uma Psicóloga e um Gato

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Como prometido dois capítulos.
Muito obrigado por me esperarem.

— Como você e a Andreia estão hoje? — Eu dou um leve sorriso.

— Morando juntas! Eu sei que é uma loucura, mas eu estou gostando disso — ela me olha preocupada.

— Você parece estar transferindo demais para essa relação entende que Andreia é uma adulta e que vai ter que soltar a mão e deixar ela caminhar sozinha, não é? — Na verdade eu meio que não entendo e estou tentando entender.

— Acho que já estou percebendo isso. Por que é tão difícil deixar as pessoas fazerem suas próprias escolhas? — Pergunto e ela me olha e para de anotar.

— Ser controlador não é algo normal há TOCs ou traumas baseados nisso. No seu caso creio que é porque você quer uma família que você nunca pode ter por um grande período de tempo. Não se anima em adotar uma criança? — Eu faço careta. Não quero uma criança isso implicaria na minha carreira sem contar que eu não estou pronta para ser mãe e provavelmente nunca estarei.

— Podemos negociar um gato preto? — Ela sorri e dá de ombros.

A coisa mais estranha que já aconteceu na minha vida é que tinha um filhotinho de gato preto logo na porta da casa da psicóloga! Em um bairro rico!

Não estava com coleira e não rasgou minha cara fui lentamente até o meu carro e ninguém disse nada...

— Bem-vindo a família Khal Drogo — ele curtiu até miou. Não compre, roube!

Fomos dançando e cantando wcw versão remix até o supermercado e comprei a ração mais cara, gatinho ostentação e uma bacia pra ração e outra pra água.

A coleira tinha uma placa prata onde ia estar escrito meu nome e coleiras são muito estranhas mesmo eu não as rejeitando se é que me entende.

Cheguei em casa e Andreia correu até o gatinho em minha mão.

— Eu lhe apresento Khal Drogon seu sobrinho e nada de comparar com o da série — ela mostra língua e pega o Khal de minha mão.

Tem um pote de sorvete em minha mesa e eu faço careta.

— Açaí aqui é caríssimo e eu nem gosto pegou dinheiro da minha carteira e agora está sujando minha mesa? — Ela corre e tira o açaí da mesa. Só o que me faltava.

— Na verdade foi o Colin que me deu para comemorar meu emprego! Ele disse para mim que se eu quero ser independente não devo trabalha para minha irmã e faz sentido. Estou homenageando o sociopata do meu pai e vou ser a caixa do mercado aqui perto provável que seja o que comprou coisas para o Khal do livro, sua nerd — ler as crônicas de gelo e fogo não faz ninguém nerd e nem ter uma coleção enorme de gibis no meu escritório.

— Nerds ligam para a cor de pele de elfo eu trabalho não fico a tarde inteira me masturbando — ela ri da minha informação — e essa é a prova de que eu sou uma nerd do sexo feminino.

Eu estava disfarçando, mas queria que ela trabalhasse comigo.

— Eu só preciso pagar minha faculdade você me dá de tudo incluindo um excelente plano de saúde — eu dou um sorriso amarelo e digo que vou trabalhar fingindo que tudo está tranquilo.

— Amanhã se você quiser ir comigo vou levar o Khal para tomar banho e castrar. Agora tenho que trabalhar — eu tinha que fingir que tudo estava bem e que nada iria magoar nossa relação.

Ainda odiava e desconfiava do Colin, mas devia dizer que ele está certo.

Trabalhei quase no piloto automático e convoquei todos os funcionários para uma reunião na matriz as 16:00 e era quase isso.

A obsessão do GângsterOnde histórias criam vida. Descubra agora