Olá, pessoas! Conto com os votos comentários de vocês mto obgda e tenham um bom domingo.
Eu fui a primeira da minha turma, o que não é grande coisa considerando a merda de colégio ao qual eu estudava, mas com o tempo e com todas as minhas vitórias repentinas uma atrás da outra sempre me veio na cabeça: Caramba, Perola como você é esperta!
Agora tem aqui na minha frente meu namorado e um bandido de alto escalão me apreciando enquanto eu me seguro para não cair do meu salto agulha que não faz grande diferença perto deles.
— Bom dia, senhorita Freittas é um prazer imenso te conhecer. — Ele diz com um sorriso molha calcinha correndo até mim ignorando totalmente o Bernard. Pelo menos ele AINDA não tinha me entregado. Não que eu ache que o Bernard se importaria muito com isso, mas o grande problema é que eu estou me sentindo culpada porque quero transar com ele.
— Todo meu. Acho que você vive no hotel onde meu melhor amigo trabalha senhor Ferrazzo Ayad-Ramadani? — Eu estava sendo patética. Ele continua o sorriso e pega minha mão e dá um beijo.
— Podemos conversar, Bernard? — Digo e ele confirma. Bernard é ciumento, no entanto não o bastante para não aceitar tanta grana.
Insegurança vai para a caçamba de lixo quando dinheiro está no meio. Não o julgo também faria o mesmo.
— É claro. Só vamos conversar ali aproveite o whisky e peça qualquer coisa a minha secretária. — Ele diz e eu me lembro do furacão retardado da Marie.
— Até parece que aquela garota vai ter inteligência o bastante para isso. Não sei que diabos essas mulheres insistem em parecer burras será que é só pra agradar macho? — Bernard me arrasta rindo da situação. Eu tinha o costume de reclamar da minha vida com pessoas aleatórias.
— Não tinha necessidade de reclamar disso na cara do nosso cliente. Marie é uma boa garota tem um curso excelente em Yale só precisa de mais tempo. — Em um ano eu tive que aprender a cuidar de uma empresa emergente e a bonitona formada se sente injustiçada?
Até parece bem-vindo ao mundo de que quando se tem buceta tem que ser três vezes melhor ou mais que qualquer homem.
— Chega de desculpas a demita porque eu estou mandando. Sobre o gangster na sua sala acho que nem devemos conversar, não é? — Essa última parte ele ficou chocado.
— Nós já nos envolvemos antes com pessoas do colarinho branco. Se a gente não se envolve nas falcatruas deles não temos nada a ver com isso. — Até parece que um laranja nunca se fodeu, mas essa nem era a questão. O ponto era que ter o deus ítalo-albanês e árabe não iria fazer bem a vagabunda que eu sou.
Eu não me importo em flertar com caras, no entanto eu sei até onde eu vou, e aquele cara é perigoso tanto para o meu físico quanto para minha mente.
— Eu só estou tentando não fazer mais isso acho que estamos em um nível maior que isso. — Ele riu do meu comentário e confesso que eu ri também.
— Você tem três empresas milionárias a partir de agora se você mexe com falcatruas é glamoroso. — Ele não mentiu.
Eu não podia dizer a ele que não quero trabalhar com o cara porque tenho medo de virar uma Arlequina da vida, então fingi concordar enquanto pensava em uma forma de arrumar as coisas para mim.
— Ok, não vou mais falar sobre isso, mas depois quero que me leve para um motel de gente rica quero chocolate caro. — Ele sorri maliciosamente. A casa de Bernard tem tudo o que um motel de luxo tem, mas prefiro ficar na minha casa e não ter que lidar com um bando de velhos loucos para medir o tamanho da minha cabeça.
VOCÊ ESTÁ LENDO
A obsessão do Gângster
Chick-LitPérola sempre se sentiu a pessoa mais normal do mundo nunca achava que algo especial pudesse acontecer com ela até o momento em que Otto Ramadani a olhou pela primeira vez.