Olá novamente por hoje é só e espero que gostem e se gostar não esqueçam do like e comentários
Hoje absolutamente foi um dia em que eu senti falta de coisas óbvias tipo quando eu subia nos pés de manga e roubava frutas do vizinho.
Nunca tive grandes oportunidades de voltar ao Brasil, grana então nem se fala.
Hoje eu até tenho grana para visitar, mas não tenho tempo, a realidade da vida adulta.
Sou formada em TI e tenho 3 empresas de software em ascensão e uma delas (a maior, eu sou sócia com meu noivo Bernard) o barba ruiva mais fofo do mundo.
Minha avó morreu faz dois meses e foi terrível para mim, mas nada se comparava a morar com a Andreia porque a Andreia é extremamente irritante e desrespeita sempre minha autoridade, coisa que uma pessoa que comanda dezenas de funcionarios sente como um tapa na cara.
Eu fiz a faculdade de ciências da computação, e no começo eu pensava que ia ganhar muita grana com isso, mas eu percebi que ganharia ainda mais colocando pessoas para trabalhar para mim no caso colegas irresponsáveis o bastante para estarem falidos aos 23 anos.
A situação saiu do meu controle em menos de dois anos muitos colegas de pós graduação também estavam falidos e eles tinham colegas da graduação e assim Pérola Blanco Freittas o terceiro eu nem sabia direito como era a aparência do que me deixou como herança.
Só sei que ele é preto dá para perceber pelas minhas características mestiças, e minha mãe dizia que ele era o homem mais bonito que ela já tinha visto, um preto reluzente. Os dois t só servem para me irritar.
Hoje aos 26 anos eu passo muita raiva pra que minha ascensão não pare, e muitos não veem potencial em mim justamente por eu ser ansiosa demais para investir em apenas uma empresa, mas por ora estão todos errados, e eu vou muito bem, já até realizei alguns sonhos.
Hoje era pra ser meu dia de folga e bem, eu estou ansiosa como sempre então disse a mim que iria lá só pra dar uma olhada, mas todo mundo sabia que isso não era verdade, inclusive eu.
Era bom chegar a minha matriz e saber que está tudo do jeito que eu deixei, dá uma paz de espírito enorme.
— O que está fazendo aqui? — Michelle é namorada do meu melhor amigo Felix, ele é haitiano e nos entendemos muito bem desde que ele veio para cá. Infelizmente ela também é supervisora e a única na empresa que deve se preocupar o bastante com minha saúde para dizer isso na minha cara. — Eu só vim ver como está tudo aqui rapidinho e vou voltar para a casa aproveitar minha folga! — Ela revira os olhos. Eu nunca parei desde que comecei essa empresa essa é a verdade e parece estranho parar. — Você não vai ter folga, a moça do RH disse férias e você não pode ficar vindo aqui toda hora. Pérola eu sou sua amiga e esse lance de se afogar no trabalho dessa forma não é saudável para você, e pode foder com as empresas porque você mal dorme aqui trancada! Todo mundo precisa de descanso. Está tudo certo aqui está todo mundo rendendo da mesma forma. — Se Bernard me visse aqui seria pior. Ela estava certa eu tinha que respirar um pouco dormindo ás 3 da manhã e ás 8 da manhã na empresa e almoçando comida de fastfood não vai me fazer tão bem, preciso de rotina.
Sinto uma barriguinha aparecendo e mal consigo correr nas ruas movimentadas de Nova Iorque onde todo mundo é mal-educado, odiar Yankee é inevitável.— Você está certa. Eu vou dar uma desacelerada. — Eu não iria parar agora iria no número 2.
— Nem pense em ir nas outras, Pérola! — Ela diz e eu sorrio vitoriosa. Desde que entrei para o mundo capitalista a competição parece não querer sair de mim.
Entrei no meu sedan branco rindo daquilo tudo, e depois fiquei estressada com o trânsito nada de novo sob o sol.
Felix liga e eu tenho certeza que foi coisa da vaca da Michelle falando que eu não consigo parar.— Olha, eu posso parar, e eu vou parar não deveria dar ouvidos a vaca... — ele me interrompe dizendo:
— Do que está falando? — Não foi a vaca da Michelle. — Eu estou aqui na recepção do hotel cassino como sempre e vi sua irmã no meio de um bando de mafiosos. Você sabe que aqui é nicho de criminoso de colarinho branco deveria vir aqui.
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A obsessão do Gângster
Literatura FemininaPérola sempre se sentiu a pessoa mais normal do mundo nunca achava que algo especial pudesse acontecer com ela até o momento em que Otto Ramadani a olhou pela primeira vez.