Capítulo 18: Um sabor especial

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     Armando foi convidado para o almoço de Domingo na casa dos Pinzón

No domingo:

Armando acorda cedo e resolve se livrar daquele cheiro de bebida, pois precisa acordar cedo para ir à Ecomoda. Desde que voltara com Betty não se dava a ficar bebendo, no entanto, os ciúmes, a tensão da viagem para a Venezuela, não sabendo se o pai a deixaria ir o estava consumando, entre outras questões. Desejava ter um amigo, um de verdade, não Mário Caldeiron, que colocara para fora da Ecomoda a socos, após invadir sua intimidade, lendo seu diário. Como se ele mesmo, Armando, não o tivesse feito. Mas Caldeiron nunca havia se arrependido, nunca havia tido a consideração de pedir desculpas à Betty, ne mesmo para preservar a amizade deles. Logo, não a merceia.

Betty parecia solitária, mas ela sim tinha amigos verdadeiros como Nicolás ou as do quartel. E ele? Nem mesmo de seus pais! Não se imaginava tão solitário.

—Minha única amiga de verdade foi Betty. Meu anjo! Sempre me apoiou, sempre a apoiei. E a protegi, enquanto a protegia. -enquanto olhava no espelho, escolhendo uma roupa casual, mas ao mesmo tempo elegante, para um almoço na casa dos pais da namorada. Nada formal, mas elegante.

Precisava estar apresentável e educado, calmo como nunca em sua vida.

—Bem, vamos lá, Armandito! É por Betty, por você, pela Ecomoda!

Separou os convites, os folders, as revistas sobre a implantação das franquias, estudos sobre visibilização dos projetos. Sabia que apesar de ser um jantar familiar, Betty não se importaria, pois a tempos a Ecomoda também era sua vida e amava e cuidava da empresa tanto quanto ele. Como Mariana vira nas cartas, a vida pessoal e profissional de Betty estavam entrelaças, tal como a dele.

Chegou ao meio-dia em ponto, conforme combinara. A estas horas, a família já havia chegado há cerca de duas horas da Igreja católica onde costumava ir à missa pela manhã.

Assim que o carro de Armando parou em frente à sua casa, o coração de Betty acelerou, pois conhecia muito bem o som daquele motor pulsante. Armando, então, sorridente, trazendo algo nas mãos, pôs-se a caminhar sorridente. Eis que um outro rapaz, subitamente, tomou-lhe à frente:

—Ai! Boa tarde, cabeção!

—Nicolás! O que faz aqui?

—Como que faço aqui? Moro no bairro! Você o que faz aqui?

—Estou querendo dizer na casa de Betty!

—Ora, vim almoçar! E o senhor, Dr. Mendoza que faz aqui?

—O que te parece, molenga? Vou almoçar com minha namorada!

—Oh, Seu Mendoza! Mais respeito! Mais respeito! Também vou almoçar com os Pinzón!

—Olá, Dona Júlia! Como vai?- cumprimentou Nicolás já entrando, como de costume

—Nicolás! Seu Armando! Que bom tê-los aqui.

Armando cumprimenta Dona Júlia com sorriso amarelo, não por conta dela, mas por conta de Dona Júlia

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Armando cumprimenta Dona Júlia com sorriso amarelo, não por conta dela, mas por conta de Dona Júlia.

—Bem, Dona Júlia- Armando esticou um ramalhete de flores para colocar no jarro e enfeitar a mesa de jantar.

—Ah que lindas, doutor. Sente-se, por favor!

Tan Enamorados Betty e ArmandoOnde histórias criam vida. Descubra agora