Capítulo 27 Só na Ecomoda estas coisas...

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Apesar de estar explodindo de felicidade por ter sido pedida em casamento, Betty teme pela reação de seu pai que certamente não olhará com bons olhos um noivado tão repentino...

—Mas como assim, Betty? Quanto tempo teremos que esperar para nos casarmos?

—O quê? Armando Mendoza, o tigre de Bogotá, um dos solteiros mais cobiçados da Colômbia...

(Ele virou os olhos enquanto ela falava, pois sabia que estava tirando uma da cara dele)

— ... um dos solteiros mais convictos...

—Para, Beatriz, para!

—Estou brincando, Armando! - beijo- Não está relaxado ainda? Me encanta que esteja com tanta pressa de casar-se comigo. O que acontece?

—Eu te amo, Betty! Não é suficiente? -Armando franziu a testa e olhou para ela -Acaso não sente o mesmo? Não quer se casar comigo?

—Armando, se pudesse me casaria contigo hoje!

—Ótimo! Então, por que não?

—Armando! Não é assim! -beijo- Eu me casaria com você. Até mudaria para seu apartamento hoje, se pudesse...

—Olha, concordo! Por quê não?

—A questão é que para meu pai começamos a namorar há um mês, logo que você cancelou o casamento com Dona Marcela.

—Sim, combinamos assim!

E como agora já vamos nos casar? Vai achar que me engravidou! -riu-se

—Ora, Betty... Acho que não! Ele não sabe que... Mas se assim fosse me obrigaria a casar-me contigo?

—Olha, vindo meu pai... Não dá para saber!

(Ele deu um sorriso pícaro)

—Não ri e fica arquitetando planos nesta sua cabeçona não! Ele pode resolver te matar ao invés de obrigar a casar!

—Ai, Betty! É pior que não sei também! Tenho um pouco de medo de seu pai...

(Betty riu)

—Mas ele gosta muito de você, doutor! Acha que é um homem inteligente, distinto e educado!

—Se ele soubesse o que fui capaz de fazer por ser tão idiota, jamais me deixaria sequer olhar para você! Me mataria!

—Combinamos que ele nunca saberá! Ele pensa que sou uma menina, uma mocinha ainda, entende?

—Sim, eu sei! Mas como faremos?

—Vou falar para minha mãe que me pediu em casamento e peço que nos ajude!

—Sim, Dona Júlia pode nos ajudar! Mas o que faremos, então?

—Temos nossa viagem na próxima semana, e quando voltarmos, iremos conversar sobre isso!

—Betty, é sério! Nunca senti o que sinto por você... não gosto de acordar sozinho e ainda esperar você chegar na Ecomoda. Passar o dia inteiro sem você e quando consigo te ter em meus braços, tenho que te deixar na casa de seu pai e dormir novamente sozinho. Quero fazer amor contigo, adormecer em seus braços ... -aproveita que o carro está parado no trânsito, para beijar-lhe - e acordar com seu perfume!

—Você não faz ideia como acordo, doutor! Riu-se ao lembrar de seu cabelo embaraçado do tempo de feia

—Ah faço sim! Como um anjo. E lá em Venezuela teremos a chance de dormir e acordar juntos todos os dias!

Tan Enamorados Betty e ArmandoOnde histórias criam vida. Descubra agora