Capítulo 29 : Viagem à Venezuela I

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Uma semana passou rápido e quando se deram conta, a Comitiva da Ecomoda estava a caminho da Venezuela para a inauguração da franquia.

       Venezuela, assim como Colômbia é um país conhecido pela estonteante beleza de suas mulheres. De fato, são dois dos países conhecidos por "exportar" a beleza feminina. A maioria das jovens venezuelanas sonham em tornar-se modelo. Logo, não é difícil imaginar que o Mercado de Moda, sobretudo feminino, é tão ou mais proeminente e desenvolvido que na Colômbia.

Logo, uma franquia da Ecomoda em um país como a Venezuela, de fato, é um bom negócio. Sobretudo porque apresenta uma proposta inovadora: "A moda não veste só mulheres belas, mas também mulheres feias", que com o tempo mudou para "A moda não veste só belas modelos, mas também mulheres comuns".

Logo, naquela noite de novembro, a Imprensa local, assim como da América Latina, estava muito interessada no evento a ser realizado em uma das avenidas principais da capital venezuelana, bem perto da Praça Bolívar. O antigo galpão de uma fábrica de roupas tinha 3 andares, de modo, acomodava perfeitamente, uma franquia da Ecomoda. Em cima, onde ficava o terraço seria o ateliê e o Show Room, onde o evento (e outros lançamentos) teriam lugar, no meio seria o Administrativo e no Primeiro andar, a recepção, havia também um estacionamento na parte de trás.

Coerente com a política de austeridade da empresa, a comitiva da Ecomoda viajou de classe Econômica (Marcela e Daniel preferiram ir de Primeira classe, mas pagaram de seus próprios bolsos) iniciando uma parceria que iria perdurar por muitos anos: a empresa concedia passagens para os executivos, clientes em potencial e modelos para comparecerem aos lançamentos e inaugurações promovidos pela Ecomoda, tanto na Colômbia, quanto em outros países a preços em conta, enquanto a Ecomoda permitia que a Companhia Aérea exibisse sua marca, tal como a empresa de cosméticos Pantene uma grande parceira ao longo dos anos. O vôo partiu de Bogotá para Caracas às 8:00 e chegou 10:30 horas. E se hospedariam em um hotel 3 estrelas no centro de Caracas, bem perto da Praça Bolívar. Como o hotel fora parceiro de Alejandra em vários eventos promovidos pela conhecida empresária, ofereceu preços vantajosos para a equipe da Ecomoda. Eram bons e espaçosos quartos executivos, com direito à café de manhã luxuoso, e outras regalias, podendo hospedar até duas pessoas por quarto.

A equipe era composta por Beatriz, Armando, assessorados pela atrapalhada, mas esforçada Aura María, Marcela (assessorada pela não esforçada Patrícia Fernandéz, que reclamou a viagem toda do atendimento na classe econômica), Nicolás Mora e Catalina. Daniel Valência compareceria por conta, pois segundo ele, sendo esta coisa de franquias ideia de Armando Mendoza certamente não era uma ideia tão boa assim (Risos) mesmo que pudesse estar temporariamente logrando êxito.

Betty se hospedou no mesmo quarto com Aura Maria -Freddy pediu à Presidência que cuidasse de sua rainha (Mas Freddy, Betty tem muita coisa para fazer!) e ao lado ficava o quarto de Catalina. Na ausência dos pais, Betty adorava a presença de Catalina, sua fada-madrinha, que lhe conferia tranquilidade e confiança em si mesma. No andar de baixo, Marcela com Patrícia Fernandéz em um quarto, Daniel em outro. Havia expectativa do comparecimento de Margarina e Roberto (mas Roberto não estava se sentindo muto bem, então, preferiram ficar em Londres para uma bateria de exames).

—E a minha reserva? -questionou Armando

—Seu nome?

—Armando Mendoza de Saénz, sou o vice-presidente da empresa.

—Ah sim! O senhor ficará no quarto 224, junto com o Senhor Nicolás Mora? Ele já está com as chaves!

—O quê? Como assim?

—É que a comitiva está alocada de dois em dois. Cada quarto executivo é espaçoso e equipado com suíte, sala de estar, frigobar.

—Mas justo com o molenga?

Tan Enamorados Betty e ArmandoOnde histórias criam vida. Descubra agora