XLVII

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     Olá anjos de luz , vamos dar início a mais um capítulo, BOA LEITURA! 

       Quando chego no hospital vou direto até a recepcionista e procuro como saber como ele está, porém sou informada que ele tá passando por uma cirurgião e só com o doutor para se ter mais notícias, me sento e fico aguardando enquanto muitas lágrimas caem do meu rosto , não dava pra acreditar que agora quando tudo estava indo bem eu poderia perder meu amor , íamos nos casar e ter nosso bebê. Umas meia hora depois meu pai chega no hospital e me abraça forte , tenta me acalma e explica que o problema com luz já foi resolvido , mas isso não importa agora e então o doutor vem até mim com uma prancheta na mão e com uma cara não muito satisfeita , o que me desespera.

-Maria Clara ! Fala .

-Doutor como ele está? Por favor me dê notícias logo! Suplico em meios as lágrimas.

-Calma , está tudo bem agora , ele está estável, mas precisa descansar. Diz.

-Ainda bem , quando posso vê - lo ?

-Amanhã , com calma , vamos deixar o paciente descansar.

-Certo , Obrigada.  Digo e o doutor apenas concorda com a cabeça e me sento novamente , dessa vez mais calma , porém ainda preocupada , meu pai ainda continua do meu lado com seu braço em volta da minha cintura me acomodando em seu peito.

          *No dia seguinte*

     Acordo com a cabeça encostada no peito do meu pai que continua mexendo em meu cabelo, levanto a cabeça e ele abre um sorriso.

-Você está mais calma ? Pergunta enquanto me olha.

-Um pouco , já anunciaram que horas poderemos ir ver ele ?

-Eu vou procurar saber e vou comprar algo pra você comer. Diz já se levantando, apenas faço o gesto de sim com a cabeça e me espreguiço na cadeira da recepção, estava mesmo com fome e precisava me alimentar por causa do bebê, pego o celular e aviso ao Jorge que não iremos pro café da manhã . Alguns minutos depois meu pai chega com salada de frutas e um suco bem gelado e me entrega com uma ordem de que tudo deve ser comido e segue para falar com a moça da recepção , apenas o observo enquanto como , alguns minutos depois ele volta e ,assim , que senta me diz:

-A moça disse que as visitas começam às 9h, marquei já seu nome ali filha.

-Obrigada pai. Agradeço e termino de comer.

          Já tinha passado das 9h quando fui chamada para ver o Jonathan, uma enfermeira me acompanhou até o quarto onde ele estava que ficava no terceiro andar , caminho ao lado da enfermeira sem dizer nenhuma palavra, estou ansiosa e preocupada. Quando chego no quarto ele não está acordado, olho no seu rosto e vejo alguns arranhões, sua boca está com um corte no lábio inferior, me sento numa poltrona que está ao lado da cama e fico o observando e não tem como segurar ,começo a chorar novamente, dessa vez com mais intensidade e tento não  fazer barulho , mas percebo que não consigo pois ele acorda e segura em minha mão.

-Calma... Diz com uma voz fraca e agarra minha mão com força.

-Desculpas... te acordar... Digo entre as lágrimas e me inclino para ficar mais próxima dela .

-Está tudo bem meu amor.

-Você vai sair daqui logo e vamos poder ficar juntos. Digo ainda chorando..

-Vou sim , eu te amo. Fala me olhando e da um leve sorriso.

-Eu te amo muito!  Digo e deposito em sua testa um beijo, fico ali ao seu lado até que ele pega novamente no sono , acaricio seus cabelos e penso em como eu queria que nada disso tivesse acontecido, fico com ele até que o horário de visitas acaba e sou obrigada a voltar novamente para a recepção Onde meu pai continua sentando a minha espera.

-Como ele está? Pergunta, assim, que me senti novamente ao seu lado.

-Parece melhor, porém cheios de hematomas. Digo um pouco chorona.

-Acidentes são assim mesmo filha , mas e você? 

-Eu o que? Pergunto e lhe encaro.

-Como você está?

-Preocupada ,eu não quero perder mais ninguém pai. Digo e me apoio em seu ombro.

-Você não vai ,eu prometo. Fala e então volta a mexer em meu cabelo. Ficamos ali juntos por mais aquele dia até que ele me convenceu a ir em casa tomar um banho e descansar um pouco, mas não conseguir dormir então depois do banho voltei ao hospital e foi assim nossa rotina durante vários dias , porém meu pai sempre fez questão de que eu comesse direito e ficava ao meu lado.

      *Alguns dias depois*

     Já passou quase um mês que ele está no hospital, desde então minha rotina gira em torno deste conjunto de salas brancas e tenho medo que isso afete meu bebê, porém hoje o médico nos deu uma ótima notícia , ele terá alta e um largo sorriso se abre em meu rosto e vibro de alegria junto ao meu pai que me abraça forte. Ficamos ali na recepção esperando que as enfermeiras os o tragam , até que o vejo vindo e corro para abraça -lo , ele me beija e finalmente o pesadelo parecia que tinha acabado e Jonathan agora iria para casa junto com a gente.  Durante a viagem de volta para casa eu tento lhe atualizar de tudo que aconteceu nesses últimos dias e ele apenas rir ,quando chegamos todos os empregados aplaudiram e mandei que fosse feita uma festa surpresa e vários amigos dele estavam lá, naquela noite só comemoramos , enfim tudo parecia está perfeito.

       Com o fim da festa nos dois subimos para o quarto em meio aos beijos.

-Você está melhor? Pergunto enquanto lhe observo.

-Estou , mas preciso te contar uma coisa.

-O que? Pergunto assustada e ansiosa.

-Não foi um acidente...

       Espero que estejam gostando meu livro ! O que será que ocasionou o acidente do Jonathan?  Beijosss

AS HISTÓRIAS ERÓTICAS DE MARIA Onde histórias criam vida. Descubra agora