XI

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      Já estava na hora da querida Helena ter o que merecia e eu não iria deixar barato tudo que ela tem causado... afinal quem ela pensa que é pra querer me derrubar  assim, me acusando de roubo como se não bastasse o laxante!
       Chego em casa e  encontro meu pai e a Helena aos risos jogados no sofá, como um típico casal feliz, a olho e ela se levanta vindo em minha direção com um sorriso de cobra no rosto e diz:
-Querida Maria, eu queria agradecer por você ter devolvido meu colar, sabe é muito importante pra mim e eu sei que você não pegou por mal.
Enquanto a ouço falar dou um leve sorriso debochado e nem a respondo apenas viro e sigo para o meu quarto, até porque o silêncio é a melhor resposta e a Helena teria o que merece e seria logo. Estava no meu quarto quando meu pai me avisou que iria jantar fora com a Helena e até me convidou, mas seria a hora perfeita pra colocar meu plano em ação e então neguei o convite e esperei até a hora que eles saíssem.
       Assim que vi pela janela o carro do meu pai saindo com a cobra da Helena dentro fui até o quarto do meu pai e procurei o perfume da Helena, eu já havia visto ela andar com ele pela casa, então se era pra estar em algum lugar , ele estaria ali... Já estava ficando cansada de tanto procurar quando achei um pequeno frasco dentro da gaveta de roupas dela , era o mesmo cheiro de lixo que a Helena exalava, abrir o frasco e comecei a fazer minha "poção" , primeiro derramei metade do perfume na pia e então preenchi colocando água sanitária e alvejante, mas como o frasco era escuro mal dava pra notar . Por fim, coloquei o frasco no mesmo lugar e voltei ao meu quarto, agora era só esperar ela usar e ver o que ia dar... afinal não podia ser algo tão ruim.

           NO DIA SEGUINTE

     Acordei bem cedo , pois hoje seria um dia especial afinal Helena iria provar da minha essência e eu estava louca pra ver o Leonardo Amnstror de novo. Me arrumei e coloquei um batom vermelho, desci as escadas, Helena já estava tomando café com meu pai e seu perfume se encontrava no balcão. Dei bom dia para ambos e me sentei na mesa , com um sorriso debochado comecei a pensar  o efeito que causaria a ela... assim que terminou seu café Helena foi até o perfume e o espirrou em seu pescoço uma, duas , três, quatro vezes e fez uma cara estranha, mas logo depois voltou a sorrir e se despediu do meu pai e logo em seguida saiu, por fora eu estava normal, porém por dentro eu estava morrendo de rir com tudo aquilo, pois  finalmente ela teria o que merece.
      Chegando na escola vou direto ao meu armário e então Amanda vem em minha direção com uma cara não muito alegre.
-Então quer dizer que você é uma vaca. Me diz bufando e batendo em meu armario com ar de raiva.
-Bom , Amanda se eu sou uma vaca já aprendi com você. Digo olhando em seus olhos e com um tom debochado, o que irrita mais ainda a Amanda que sai depois de me dizer baixo e com a voz trêmula "Isso não vai ficar assim..." , apenas continuo olhando enquanto ela se afasta e ao percebe que a mesma sumiu vou em direção a minha sala. Durante as primeiras aulas o Leonardo não apareceu , o que  significada que ele havia passado à noite na farra , porém na hora do intervalo algo estranho e assustador aconteceu, vários carros de polícia chegaram ao colégio e começaram a fazer perguntas aos professores e alguns alunos , pois um aluno tinha sido encontrado totalmente nu jogando em uma valeta e sem nenhum vestígio do possível assassino, apenas descobriram que o garoto se tratava de lá do colégio por conta da sua mochila. Na hora meu coração disparou , será que seria o Leonardo? Mas , por fim os policiais anunciaram que o aluno teria sido Henrique e até deu informação sobre seu enterro , muitos alunos foram as lágrimas e até que eu me senti culpada porque eu queria me vingar dele , mas quem seria tão cruel a ponto de machucar alguém. Apesar dele ser um tremendo idiota , ninguém merece morrer daquele jeito.
         Durante toda a aula Leonardo não apareceu e isso já havia virado rotina ,então apenas peguei minhas coisas e fui para casa... O enterro do Henrique seria essa tarde às 16h e eu iria pra poder prestar meus pêsames a família e talvez dá um apoio a Amanda , já que eles haviam sido namorados por muito tempo. Assim que cheguei em casa reparei que meu pai não estava e nem sua namorada sem sal , o que era algo bom , pois eu precisava pensar quem teria matado o Henrique? E por que Leonardo não havia ido hoje ? Tudo estava muito estranho e parece que meu plano não teve efeito nenhum, até agora a Helena não havia surtado e isso era estranho.
       Preparei um macarrão com carne moída para almoçar  e fiz um suco de maracujá, depois que almocei subi ao meu quarto e deitei na cama, tirei o sutiã e deslizei a mão pelo meu corpo e comecei à apalpar um dos meus seios , eram tão macios... Com a outra mão abrir o botão do meu short e comecei a fazer movimento circulares no meu Clitóris, aos poucos fui aumentando a velocidade e quando menos percebi já havia gozado, aquilo me relaxava e me dava sono então botei o celular pra despertar e dormir.
       Acordei com o som chato do despertador , o desliguei e então fui me arrumar, faltava menos de uma hora pra o enterro e eu não queria chegar atrasada. Coloquei meu vestido mais escuro , calcei minha bota preta e penteie os cabelos, fiz uma maquiagem leve e chamei um táxi para me levar até o cemitério da cidade. Assim que cheguei lá paguei a conta e desci do carro, havia vários estudantes no local , porém Amanda Félix não deu as caras , imaginei que era porque fosse muito cedo ainda e então fui dá minhas condolências à família dele e coloquei encima do caixão do Henrique uma rosa que eu tinha comprado na entrada do cemitério. Foi uma cerimônia muito emocionante, foram mais de 10 pessoas prestar uma homenagem ao Henrique e ninguém parecia estar conformado com tudo aquilo. Logo, que terminou chamei outro táxi para me levar para casa e notei que a Amanda realmente não tinha ido ao enterro do garoto que namorou durante anos.
         Ao chegar em casa encontro meu pai desesperado no chão com Helena em seus braços desacordada e com manchas em sua pele , ligo para a ambulância, porém Helena já se encontra sem respirar , meu pai tentou reanimá - lá, mas nada funcionou e então um pensamento me invade a cabeça "Será que fui eu que matei a Helena? ".

  

AS HISTÓRIAS ERÓTICAS DE MARIA Onde histórias criam vida. Descubra agora