6. undercover (2)

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Amy.

— Ah, Droga, droga — Entrei em desespero. Olhei para o Jake e suspirei — Bom, isso vai acontecer.

Pressionei Jake contra a parede, colocando minhas mãos em seu rosto e colando seus lábios no meu. O mesmo ficou sem reação por alguns segundos, mas logo entendeu.

— Ei, Ei! O que estão fazendo aí? — Uma voz masculina soou, suponho que seja um dos guardas.

— Ah, an, nós estávamos só procurando um lugar para... — Interrompi Jake.

— Coitar — Completei a frase dele.

— Isso. Coitar. Essa é minha palavra favorita pra isso também. — Ele falou olhando pra mim, enquanto nossos corpos ainda estavam colados.

— Saiam daqui. Isso não é motel. Aqui é uma área restrita. — Ele falou em um tom de voz sério e se aproximou da gente. Pegou em nossos braços, nos separando.

— Ei, eu consigo andar! — Jake falava enquanto tentava se largar do braço do homem.

Ele nos empurrou para fora, e agora estávamos de volta na parte da boate.

— Você está bem? — Jake perguntou. Olhei para o meu braço e só estava uma marca vermelha.

— Estou bem. — Suspirei. — Jake, me desculpe por ter feito aquilo, eu entrei em pânico e...

— Tá tudo bem, Santiago. Nós estamos disfarçados e você só estava mantendo nosso disfarce seguro. Nada mais. — Ele falou e eu assenti.

— Exatamente. — Falei e ficamos poucos segundos em silêncio.

— Acho que deveriamos o reforço. Não vamos conseguir entrar ali denovo.

Chamar o reforço era a última coisa que queria fazer e que mais evitava. Só chamamos reforço quando não temos mais saída. E naquele momento, eu não pensava em nenhuma.

— Claro. Eu vou ligar, vamos terminar logo com isso. — Suspirei e peguei meu celular.

Após menos de cinco minutos o squad chega.

Eles invadem a boate.

— Todos parados! Mãos no ar! — Um das pessoas do squad gritou.

A maioria não sabia o que estava acontecendo, então apenas levantaram as mãos. Outros correram para sair dali.

Jake e eu nos aproximamos de lá, e encontramos Holt.

— Santiago. Peralta. Vocês estão bem? — Ele perguntou assim que nos viu.

— Sim, senhor. — Respondi

— Nós não conseguimos encontrar nada. — Jake começou desapontado. — Nem sabemos se Monterghau está aqui também.

— Nós vamos encontrar ele, filho. — Holt respondeu e os olhos de Jake praticamente brilharam.

— Você me chamou de filho! — Ele falou em um tom de comemoração.

O squad vasculhou a boate e foi possível encontrar muitas coisas. Uma grande quantidade de drogas e pessoas que trabalhavam com Monterghau. Mas nada do próprio.

Jake e eu voltamos no carro.

O caminho inteiro não falamos nada. Jake não soltou nem uma piada e nem perguntou se poderia colocar uma música da Taylor Swift. O silêncio era... constrangedor, no mínimo.

𝐭𝐡𝐞 𝐧𝐞𝐰 𝐚𝐠𝐞𝐧𝐭; 𝐩𝐞𝐫𝐚𝐥𝐭𝐢𝐚𝐠𝐨Onde histórias criam vida. Descubra agora