𝐭𝐡𝐞 𝐧𝐞𝐰 𝐚𝐠𝐞𝐧𝐭; 𝐩𝐞𝐫𝐚𝐥𝐭𝐢𝐚𝐠𝐨

16. america's dream couple

Jake.

A próxima coisa que ouvi foi a arma sendo destravada e a bala saindo de forma ensurdecedora.

Olhei para o lado e vi que a bala tinha acertado em um dos agentes.

— Agente caído, Agente caído! — Charles gritou. Os outros que estavam ali foram até o homem que sangrava no chão.

Teddy se aproximou de mim e Amy.

— Vão atrás de Monterghau, vão! — Ele falou com pressa, e logo assentimos.

Corremos para fora da casa, seguindo o homem que ainda corria. Amy apressou seu passo de uma forma impressionante, passando uma rasteira no pé de Monterghau, fazendo o mesmo cair no chão de concreto.

Ela segurava ele com força contra o chão, apenas à tempo de eu colocar as algemas em seu pulso.

— Agora eu te peguei, seu filho da mãe. Caramba, é tão bom falar isso para você e não só para o meu próprio reflexo. — Falei enquanto puxava ele para o deixar de pé.

— Já era à tempo. Fiquei duvidando do seu potencial, Peralta. — Ele retrucou.

— Não dê ouvidos à ele, Jake. — Amy falou revirando os olhos.

— Todos os tiras são bastardos!!! — O criminoso gritava em prostesto enquanto levavamos ele de volta à casa onde todo o resto da equipe estava.

— Vocês estão bem? — Charles perguntou assim que entramos.

— Sim, estamos. — Respondi e dei um suspiro. — Como está o agente que levou o tiro?

— Está consciente, parece que a bala atravessou o ombro. — Rosa respondeu enquanto se aproximava de nós. — Uma ambulância já está à caminho.

[...]

Departamento do FBI

Toda a equipe volta ao departamento. Ambos Monterghau e Mattew estavam em custódia temporária para o FBI. Logo depois do interrogatório que iríamos fazer com eles, os mesmos iriam ser transferidos para uma prisão, passando a custódia para a NYPD, até o dia de seu julgamento na corte.

— É, parece que vocês conseguiram. — Holt falou assim que entrou na sala em que eu e Amy estávamos organizando alguns papéis.

— Ray, Ray, meu velho, pensou que não iríamos conseguir? — Falei e fui surpreendido com um pequeno sorriso surgindo em seu rosto enquanto ele balançava a cabeça.

— Nunca duvidei de vocês dois. — Ele completou. Seu tom era sincero que quase me fez ficar até um pouco emotivo.

— Nós fizemos isso por você. E também por que somos agentes, então é parte do nosso trabalho. — Amy comentou. — Bem vindo de volta, senhor.

— Obrigado. À vocês dois. — Holt falou enquanto alternava os olhares entre nós dois. — Foi interessante ver o relacionamento de vocês extremamente infantil como parceiros de trabalho, evoluir para um relacionamento romântico que tenho certeza que é infantil do mesmo jeito.

— Espera, como sabe disso? — Perguntei surpreso e Amy o olhava assim também.

— Bem, é bem óbvio. — Ele falou dando de ombros. — Peralta começou a usar perfumes e usar desodorante mais vezes, suas roupas não estão mais amassadas como antes, está escovando os dentes com mais frequência. Sua linguagem corporal é completamente diferente quando está ao lado da Santiago.

— Como- — Amy ia falar mas Holt a interrompeu, voltando ao que ele estava falando anteriormente.

— A linguagem corporal dela também muda quando você está por perto. O jeito de falar e andar, coisas quase não percetíveis. Sua roupa está quase sempre cinco por cento mais desleixada que o normal, indicando os dias que você talvez tenha passado a noite em outro lugar. Pensei que todos tinham percebido isso. — Ele terminou, deixando eu e Amy quase de bocas abertas.