4. interrogation room

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FBI, Nova York

Jake.

Cream in my coffee and rock in roll — Cantei baixo enquanto colocava creme no café dentro do copo que eu segurava.

— Peralta — a voz de Amy soou enquanto ela entrava no escritório.

— Olha quem chegou. Dois minutos atrasada... que decepção, Santiago. — Falei em um tom insinuante balançando a cabeça negativamente.

— Me dá um tempo — Ela suspirou e se jogou na cadeira, deixando sua bolsa em cima da mesa.

— Bem, enquanto você estava fora eu organizei tudo sobre o nosso caso. Em pastas, como você até sugeriu — Coloquei o copo de café em cima da mesa e me sentei na cadeira em frente à ela.

— Você organizou? ainda bem — Ela sorriu e suspirou aliviada. — Por quê estou me sentindo atraída por você agora? Deve ser o cansaço, enfim, não importa. Continue.

— Okay... — Franzi o cenho. — Você está pronta para uma aventura na prisão? — Falei em um tom animado.

— Não é uma aventura, Jake. Essa mulher é muito perigosa, não podemos brincar. — Ela falou em um tom sério.

Revirei os olhos.

— Você parece com o Holt. Sempre tirando a graça das coisas.

— Bem, pra mim ele é incrível, então obrigada. — Ela sorri convencida. — Aquele cara ainda vai ser meu mentor.

— Nerd. — Falei entediado.

[...]

MDC Prison, New York.

Amy.

Certo, senhorita Monterghau. — Comecei a falar mas logo ela me interrompe.

— Pode me chamar só de Jules. Senhorita Monterghau é formal demais. — Ela respondeu e se mexeu um pouco, fazendo com que as algemas fizessem barulho.

— Está bem. — Coçei minha garganta. — Eu sou a Agente Santiago, e esse é o Agente Peralta. Você sabe por quê estamos aqui?

— Não. Só fiquei sabendo que dois policiais queriam me ver. Olhe — Ela põe as mãos na mesa —, se veio aqui para falar sobre meu irmão... nem perca seu tempo. O filho da puta morreu.

— Na verdade, temos provas que ele saiu da prisão. Achamos que pessoas dentro da prisão, incluindo os médicos, foram subornados para nós acreditarmos que ele estava morto. — Peralta respondeu e ela ficou alguns segundos calada.

— Merda! — Ela falou com fúria e deu um chute na mesa de metal. Aquilo deve ter doído, mas ela não mostrou nenhuma reação à dor. Os guardas ali da sala se mexem, aproximando-se dela caso a mesma tente algum movimento brusco.

— Nós só queremos informações. Pra quem Monterghau vendia as drogas.. onde ele as fabricava. — Perguntei e ela soltou uma risada irônica.

— Você acha que eu sei disso?

— Sim? — Peralta perguntou.

𝐭𝐡𝐞 𝐧𝐞𝐰 𝐚𝐠𝐞𝐧𝐭; 𝐩𝐞𝐫𝐚𝐥𝐭𝐢𝐚𝐠𝐨Onde histórias criam vida. Descubra agora