Anastásia
Passaram 8 anos e aqui estou eu de volta a Seattle e com muito vontade de reencontrar as pessoas que amo.
Sorri ao ver como José parecia uma barata tonta no aeroporto secando todos os homens e tinha cá para mim que ele ainda nos causaria sérios problemas.
— Anastásia do céu. Que terra é esta?— perguntou ele levando as mãos ao peito — Aqui só tem bofe lindo e gostoso, devíamos ter vindo mais cedo. — acabei rindo do meu amigo.
— Será possível que você só pensa em homem? — perguntei
— E tem coisa melhor para pensar?— respondeu ele dando de ombros
— Vamos procurar a nossa bagagem.— disse rindo
Fomos a procura da nossa bagagem e era impossível não rir com as caras e bocas que José fazia quando via um homem que considerava um espetáculo. Me distrai por meros instantes e então uma mulher começou a gritar e a olhar para mim. José pegou na minha mão e saímos que nem loucos a correr pelo aeroporto.
— O que diabos aconteceu? Quer me explicar? — perguntei ofegante quando paramos um pouco
— Nada demais deusa. Só que aquela louca estava ao lado de um cara que era TDB (tudo de bom) e eu não sabia que ele era casado. — continuei a olhar séria para ele — Dei uma passadinha na bunda dele na maior inocência e a louca lá pode ter pensado que foi você. — disse ele sorrindo
— Incrível, mal chegamos e você já me arruma encrenca. — vimos a mulher correr na nossa direção e José gritou
— Corre deusa que vou tentar distrair a louca já que é você quem ela quer pegar.
Olhei mais uma vez para a mulher e vendo que ela estava mesmo com raiva corri para bem longe dela. Estava tão concentrada na minha fuga que não vi por onde andava e acabei esbarrando em alguém, levantei o olhar e me perdi em lindos olhos cinzas que me encaravam. Voltei a realidade ao escutar os gritos de José.
— Salve-se quem puder, salve-se quem puder que a louca pirou.
Vendo que a mulher vinha na minha direção e não querendo apanhar por algo que não fiz comecei a pensar em uma forma de me safar. Voltei a olhar para o homem lindo com quem havia esbarrado que ainda me encarava confuso e sem pensar puxei-o para um beijo colando os nossos lábios. Ele apesar de ter sido pego de surpresa correspondeu e levou as mãos até a minha cintura colando mais os nossos corpos e quando o ar se fez necessário nos olhamos confusos. Quando percebi que a louca não estava mais por ali sabia que era hora de ir.
— Me perdoe. — disse para o estranho e sai correndo em direção a José e depois de pegarmos as malas fomos em busca de um táxi
— Se deu bem deusa. — o olhei estranho — Pensa que não vi que o cara em quem tascou o beijo era um Deus Grego. — dei um tapa na cabeça dele
— Só você para me fazer passar esse sufoco logo que chegamos.
Dei ao taxista o endereço da casa dos Grey pois ainda não estava preparada para pisar na minha que estava cheia de lembranças com os meus pais. Ao chegarmos no nosso destino José ficou de boca aberta com o tamanho da casa.
— Essa casa é mais um palácio. – revirei os olhos – Você acha que eles são bruxos? Talvez tenham uma ligação com Merlin.
— Ficou louco de vez? – perguntei divertida
— Não, mas você não avisou a ninguém que chegaria e para mim parece que vai haver uma festa aqui.
Não disse nada apenas segui em direção a porta que estava aberta e vi uma loira dar ordens com uma prancheta na mão, Leila. Estava prestes a chamá-la quando quatro homens entraram na sala e ficaram petrificados ao notarem a minha presença. Sorri e no instante seguinte estava a ser sufocada pelos meus irmãos. Leila bem que tentou me cumprimentar, mas estava difícil.
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A Testemunha
FanfictionAnastásia Steele é obrigada a regressar a Seattle depois de presenciar um acontecimento trágico. Acontecimento este que vai mudar o rumo da sua vida e faze-la reencontrar pessoas do seu passado. Ela é a testemunha, e a única pessoa em quem pode...