Grace
Suzanna estava animada por eu estar a ajudar nos preparativos do casamento e encarregou-me de tratar das flores pois sabia do meu ótimo gosto e isso me fez sorrir. Uma pena ela não notou que meu sorriso era maligno.
— Esse seu sorriso sempre me causa medo. — comentou Carrick que estava sentado no sofá lendo o jornal — O que você esta a tramar querida?
— Nada demais querido. Apenas estou a ajudar o nosso filho com os preparativos do casamento. — respondi de forma inocente
— Conta outra Grace pois a mim você não engana. — sorri
— Assim você me ofende Carry. — me sentei ao lado do meu marido — A noiva me encarregou de tratar das flores da festa e é isso mesmo que irei fazer. Ela quer arranjos de rosas espalhados pelo salão de festas, mas devido a minha idade posso fazer alguma confusão e encomendar uns cactos cheios de espinhos. — Carrick gargalhou
— Sabia que a sua oferta para ajudar estava coberta de más intenções. — disse ele
— Ela não merece o nosso filho e o que eu puder fazer para atrapalhar esse casamento saiba que vou fazer.
— Temos de respeitar a escolha do Christian mesmo que não concordemos com ela. — me levantei do sofá
— Vocês homens não entendem nada. Eu sei que o nosso filho não ama a Suzanna e é meu dever como mãe impedir esse casamento que se acontecer só lhe vai trazer infelicidade.
— Talvez você nem precise se intrometer pois percebi que Christian nos últimos tempos tem mudado um pouco. Acho que nem ele mais esta certo desse casamento.
Eu também havia percebido que meu menino estava com dúvidas e tinha quase certeza que elas se deviam a Anastásia. Ela havia chegado e mexido com os sentimentos de Christian fazendo-o questionar todas as suas decisões.
Luke
Sai do meu quarto e quando cheguei na sala fiquei surpreso ao saber por Andrea que Leila havia saído da mansão a chorar.
— O que será que aconteceu? — perguntei mais para mim do que para os presentes na sala
— Isso é o que queremos saber loirinho pois ela subiu no seu quarto para te encontrar e voltou de lá em um estado deplorável. — disse José e então lembrei do telefonema que fiz e fiquei pálido
— Parece que ele lembrou de algo.— disse Drea
— Pela virgem das purpurinas o que foi que você fez? — perguntou José e olhei para ele e Drea
— Leila pode ter escutado um telefonema meu para um amigo onde eu desabafava sobre o facto de Camille ter entrado em contacto com Ryan. — disse e José abriu e fechou a boca várias vezes
— AHAHAHA. — Gritou José me assustando a mim e a Drea — Será que na família Steele todos os homens são burros? Primeiro Ethan e agora você. — Choramingou ele — A Barbie deve estar destruída pensando que você esta com dúvidas do que sente e a vai deixar.
— Isso é um absurdo. Eu amo a Leila. — afirmei
— Mas ficou incomodado por a ex ter dado notícias ao seu irmão. — disse José levantando as mãos — O que eu faço com vocês? Será que tenho de ensinar como devem tratar uma mulher? E olha que eu nem gosto da fruta.
Me senti péssimo naquele momento pois tudo que menos queria era magoar leila. Só liguei a Conner porque precisava conversar com alguém. Amava Leila e não tinha qualquer dúvidas sobre os meus sentimentos, o que me preocupava era que a volta de Camille voltasse a criar problemas entre mim e Ryan.
VOCÊ ESTÁ LENDO
A Testemunha
FanfictionAnastásia Steele é obrigada a regressar a Seattle depois de presenciar um acontecimento trágico. Acontecimento este que vai mudar o rumo da sua vida e faze-la reencontrar pessoas do seu passado. Ela é a testemunha, e a única pessoa em quem pode...