Capítulo 33

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Ontem eu o convenci a dormi lá em casa, compramos cervejas e ficamos de boa

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Ontem eu o convenci a dormi lá em casa, compramos cervejas e ficamos de boa. Ele não queria tocar no assunto, então obviamente respeitei isso.

Até meu irmão que as vezes é um idiota, agiu normalmente, fofocando sobre meu aniversário e que bom que ele ocultou a Sam, eu nem o pedi isso.

— Você não deveria ter vindo hoje. - Murmuro, percebendo alguns olhares curiosos.

— Verdade, mas ninguém quer copiar a matéria pra mim, não é mesmo, Philipe? - Zombou, levando algumas batatas até a boca.

O encaro, pensando em falar que ele deveria denunciar ou fazer alguma coisa sobre isso, mas acho que só o deixaria pior. Descobri que Cody é muito bom em bancar o durão.

— Poderia faltar por justa causa- Sugeri, tombando a cabeça para trás, encarando o teto riquíssimo do refeitório.

— Eu não tinha pensando nisso. - Ele responde.

— Além de gostoso, eu sou um gênio. - Brinco, olhando as mensagens do meu irmão no celular.

" Vou sair cedo, a tia Lylian pediu pra eu dormi lá hoje porque ela está triste e com saudades do Noah, essas coisas de mãe, Vai deixar? Ela falou que vai fazer hambúrgueres caseiros."

— Que tal a gente ir para algum bar beber hoje? Meu irmão não vai estar em casa. - Pergunto ao Cody, enquanto respondia meu irmão. — Faz tanto tempo que eu não sei o que é um bar.

Completo, o encarando, ele  parecia não dar a mínima pra mim.

— Talvez balada? Mas acho que me desacostumei com gente. - Brinco, mas sou ignorando por completo. — Qual foi cara?

Chamo a atenção dele, jogando uma batata.

— Oi? Quê? Eu acho que mudei de ideia, posso pedir a matéria a alguém, o que eu estava pensando? - Cody diz, me deixando confuso.

— Cody? O que aconteceu? - Pergunto.

— Nada, eu preciso ir. - Ele ameaça levantar, mas se senta logo em seguida. — É que eles estão aqui, eu pensei que seria de boa, já fizeram o que tinham que fazer e me deixariam em paz, mas pelo visto não.

Cody suspira, passando as mãos no rosto.

Olho por todo o refeitório, procurando alguém suspeito, e não foi nada difícil, já que só tinha um grupo que ria, olhando para nós descaradamente.

— Qual deles foi? - Pergunto calmamente, mesmo sentindo a mesma coisa que senti aos meus 16 anos quando um cara ousou chutar um cachorro na rua bem na minha frente. O cara era gigante, eu só era um garoto com a voz grossa.

— Philipe, eu já disse que não quero problemas. - Ele afirma.

— E se eu bater na pessoa errada? Não seria pior?

— Philipe...- Ele se cala, olhando pra longe.

Olho para o mesmo lugar que ele é bingo.

Um das "sombras" do Mathew sorria debochadamente para Cody enquanto caminha até a porta do refeitório.

Levei 3 segundos para refletir sobre o que me prende nesse faculdade. Um sonho de anos atrás, que não é mais o meu agora. E a ruivinha, que obviamente se livrará de mim em breve.

Então acho que não tem mais motivos para ficar aqui, tirando a vaga de quem realmente quer estar aqui.

Eu levei menos de cinco segundos para refletir sobre tudo e menos de dez segundos pra o alcançar e o prender pelo colarinho esquisito dele. Talvez eu tenha ouvido Cody falar alguma coisa, mas era tarde demais.

O garoto que eu nem sabia o nome me olhou assustado e eu sorri, o mesmo sorriso que ele lançou para Cody segundos atrás.

— Seria uma pena se eu quebrasse seus dentes, deve ser caro para concertar, não é? - Sussurro perto do ouvido dele. — Se você, ou seus amigos tocarem nele de novo, infelizmente ou felizmente o único com hematomas seria você.

Olho nos olhos do babaca, que tremia. Só penso no quão covarde ele é. Eu não posso fazer nada além disso, se esses babacas quiserem me ferrar, eles conseguiriam facilmente e ter uma ficha suja não seria muito bom por causa do meu irmão.

Solto ele, que cai no chão, atraindo mais atenção.

— Até mais. - Murmuro, passando por ele, indo direto para a saída do refeitório, com passe livre para a expulsão.

— Qual é o seu problema, cara? Você sabe o quão ferrado você está? Puta que pariu, vai se foder. - Cody me empurra, mais preocupado que eu.

— Você tinha que ver, ele se tremeu todo e a última vez que fiz algo parecido eu tinha 16 anos. - Falo rindo, abrindo meu armário para pegar minhas coisas.

— Como você pode não se importar? - Ele exclama, enquanto me via pegar as coisas.

— Cody, só duas coisas me prendiam aqui, um sonho que já não é mais meu e outra coisas que nunca foi minha. - Dou de ombros. — Então é como se eu tivesse tirando um peso. Vamos para o bar hoje?

Cody parecia querer insistir, mas não dá andamento a isso.

— Prometi a minha mãe que ajudaria ela na lanchonete hoje e... Que saco, Philipe, se eu gostasse de você, eu te daria um beijo agora.

Ele ri.

— A cada dia que passa, você destrói minha autoestima, Cody, péssimo amigo.

— A cada dia que passa, você destrói minha autoestima, Cody, péssimo amigo

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Att dupla, talvez mais...

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