Epílogo

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— Philipe, é o casamento do meu pai

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— Philipe, é o casamento do meu pai. - O repreendo, mas o sigo mesmo assim, ele ri, indo diretamente para uma das cabines do banheiro.

— Vai me dizer que eu não to irresistível nesse smoking?-Ele murmura, me pressionando contra a porta da cabine já fechada.

— Você que me arrasta pra cá e eu que tenho que admitir alguma coisa? - Reviro os olhos.

— Bom...-Ele se afasta um pouco para me observar por completo. — Perfeita como sempre, no entanto, prefiro sem roupa.

Gargalho baixo e mesmo com receio de alguém entrar, não perco tempo antes de beija-lo.

— Não podemos demorar. - Sussurro contra os lábios dele. Philipe me ignora por completo, enquanto tentava abrir o vestido por trás, sem parar de me beijar em nenhum momento.

Arregalo os olhos quando escuto a porta do banheiro ser aberta, o afasto rapidamente. Ele ia falar alguma coisa, mas minha mão foi mais rápida, cobrindo a boca dele.

— Trouxe o seu batom com cheiro de menta? - Uma voz feminina soa por trás da cabine.

— Não, mas trouxe um com cheiro de melancia.

Franzo o nariz, quando Philipe ri contra a palma da minha mão.

Escutamos mais um murmúrio, antes da porta ser aberta e fechada novamente.

— Dessa vez foi quase. - Digo assim que tiro a mão da boca dele.

— Da primeira vez foi eu que tampei sua boca. - Ele sorri convencido, tentando continuar de onde paramos, eu obviamente o paro com a mão.

— Isso foi a o que? Cinco anos atrás? - ironizo.

— Cinco anos e meio. - Respondeu, enquanto ajeitava o blaser.

— Claro, mas agora meu pai deve estar nos esperando.-Suspiro.

— Casamentos são um saco. - Ele bufa, me roubando um beijo rápido, enquanto abria a porta da cabine atrás de mim.

— Então o nosso foi um saco? - Finjo estar indignada.

— Obviamente não, o nosso não chegou nem perto de chato. - Ele ri, me puxando pela mão para o lado de fora, quase não tive tempo de ajeitar o vestido.

Philipe está certo, não passou nem perto de ser chato, acho que não pode nem contar como um casamento, mas para nós conta e isso que importa.

Foi há dois anos, estávamos vendo um filme sobre casamentos, na verdade, só eu estava vendo, ele tinha dormindo dois minutos depois que o filme começou, mas acordou bem na hora de um casamento.

Ele olhou pra mim e depois para tela, lembro bem do sorriso zombeteiro que se formou segundos depois.

Você por acaso quer casar comigo? - Philipe perguntou.

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