II

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A pedidos carinhosos de umas fantasminhas camaradas, vamos hoje de dois capítulos?

Por favor, cometem!

Salul

Sinto-me impotente diante da situação, um incêndio criminoso, que com certeza me trará dissabores e agora esse incidente que até o momento não sei de onde ela saiu, percebo pessoas registrando em seus celulares a moça caída, ouço xingamentos e os ignoro me proíbo discutir com quem quer que seja, sou homem e sei de minhas responsabilidades.

O meu corpo está totalmente enrijecido, não sou adepto a multidões e esse momento me constrange muito, amo silêncio, prefiro somente os gemidos do sonho erótico, que no qual não deveria ter levantado da cama, em contestação meu cacete está rígido e sinto o aroma que me envolve quando me masturbo.

Celular tocando:

"Criatura cadê você? "

"Eu atropelei uma moça e estou esperando o socorro chegar"

"E você fala calmo assim? "

" Você quer que eu faça um escândalo e me jogue na frente de um carro? "

"Cara esse mal humor seu já está ficando insuportável. Aproveite que está na rua e tenta achar uma puta...

"Me recuso a continuar a ouvir-te..."

"Tá" certo, senhor palavras gramaticais... mas, não precisa me agradecer, que mudei a reunião com os colaboradores para amanhã. Pois, o neto da Constância está com setenta e cinco por cento do corpo queimado, mandei o endereço do hospital e como sabemos, que a única mulher que ama é a Conste, camuflei algumas informações e pedi desculpas pela sua ausência.

Desligo o celular e não falo mais nada. Os socorristas chegaram e estavam cuidando da moça, que indagava o que estava acontecendo.

O meu cacete estava rígido.

Como não podia deixar a Conste sozinha nesse momento, pedi para o Ferreira acompanhar a moça. E se acaso precisar fazer uma transposicão para um hospital particular ele poderia resolver todos os trâmites.

Chego ao hospital e encontro Constância em uma pequena capela em oração próximo de uma imagem que representava uma mulher pisando em serpentes, essa escultura do Catolicismo me retrata lembrar de minha mãe... ela me olha em soslaio e esboça um sorriso de gratidão por me ver ali. A deixo terminado a sua oração me mantendo ao seu lado.

Em seguida vejo o Ferreira, os socorristas trouxeram a moça para o mesmo hospital, facilitando a transferência se acaso precisasse. Constância, já indagando se contratei alguém e se havia me alimentado.

Dei um beijo na sua testa e disse para não se preocupar, sugeri que transferisse o neto para um hospital particular, ela relatou que ele não está com risco de morte, só ficará mais tempo sedado, por causa das dores que sente, apesar do corpo está debilitado, o mesmo está consciente de tudo.

Fiz uma pequena transferência para ajudá-la nas pequenas despesas e disse que o Ferreira ficaria a sua disposição e por tempo que ela precisasse ela gentilmente agradeceu. Acabei expondo sobre o incidente e ela fez questão de conhecer acidentada e exigiu fazendo-me prometer que faria um raio-x nos pulsos por já terem sido fraturados.

Mas verdade o que me intriga é como que a roda da moto a tocou, sabe aquela história de aparecer do nada, foi assim que aconteceu.

Ferreira nos informou que estava tudo tranquilo, apesar da paciente usar um colete no pescoço, para abrandar o local afetado, que o médico já liberou e mostrou a saleta que ela estava ao chegarmos na porta fui surpreendido:

Puta-Me. ( Concluído) Onde histórias criam vida. Descubra agora