VII

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Salul

Acordo e não vejo Abby do meu lado, olho para as almofadas, até vê-la rindo, sentada na escada de uma sala para outra.

- Que horas são?

- Mais de uma da manhã. Me deu fome e fui pegar algo na geladeira.

- Quer ir para o quarto, se não estiver se sentindo confortável no futon.

- Vou até comprar para mim, gostei. Pode ser sofá e cama muito prático e fácil de pegar as presas.

- Como assim sua pervertida, pegar as presas, a senhora agora está com outra pessoa?

- (risos) teria que filmar seu olhar, muito desconfiando senhor Salul.

- Sua gostosa, fica atiçando meu lado possesso, na intenção de se divertir comigo.- aperto a sua bunda magnífica

- Não vou negar que é excitante ter um homem possesso, mas não nas condições que contou, toda mulher precisa de um parceiro ou parceira, que o olhar emana segurança.

- E qual nível do meu olhar?

- Ser dono do meu corpo e saber do que preciso.

- Adoro quando fala: Puta-Me.

- Saiba que é exclusividade direcionada ao senhor. Saiu da minha boca, sem planejar.

- Olha como me deixa, eu digo que fodo as mulheres, que impero o corpo, mas você manipula suas vontades em mim e eu fico louco em meter com força, tenho medo de machuca-la, apertar, depois do que aconteceu, ser chamado de frouxo, eu comecei a pôr muros e acreditar que toda mulher gosta da agressividade e ser tratada como uma prostituta de luxo.

- Entendo que esse momento foi difícil, contudo, não sou adepta ao sadomasoquismo, li todos os livros lançados depois dos Cinquenta Tons de Cinza, porém não me agradei. Eu sou louca por mãos, língua, pele, a brutalidade que a carne é penetrada, os xingamentos tudo me faz entorpecer.

- E o que eu posso fazer com seu corpo agora, Abby.

- Coma meu cu.

- Porra, Mulher! Que delicia, único em foder sua boca e agora único que vai comer esse cu, com essa bunda, vagaba, ordinária, vou te dar o melhor prazer e vai implorar por mais...

- Me faz tua, me fode, Puta-Me.

A beijo intensamente, apertando seus seios, fico desorientando com tanto tesão que fico sem saber por onde começar, ela começa a induzir colocando minhas mãos passando pelo seu corpo, lembrei do óleo e vou buscar um que tenho no guarda roupa.

- Não mandei me ensinar.

Ela rir e alisa a buceta mostrando com a cara mais relaxada. Se eu morrer agora, diga a Conste que eu amo e Abby é a mulher da minha vida... eu não posso pensar nisso, ela não me deu brecha para tanto, serei cauteloso em relação aos meus sentimentos, não posso pôr tudo a perder e se minhas inseguranças aumentarem, minha possessão descontrolar. Porra, Salul Mubarak se acalma seu idiota e aproveita.

- Ei, estou aqui. Não sinta medo de nada. O que acontece é o que desejamos e vamos aproveitar até o último momento. Venha, me faça tua, deixa eu descobrir mais um dor que meu corpo possa suportar.

Que mulher, ela parece que leu meus pensamentos, creio que os medos fazem parte das nossas vidas.

Passo o óleo no seu corpo, deixando-a arfar e sentindo seu corpo em ebulição, a beijo, aliso seu corpo e meto com força sem dar tempo de preliminares e me lambuzo de óleo juntamente, meto com força e ela pede mais, meu corpo está em transe, meto e não desejo parar, nossas bocas se encontram, nossas mãos se entrelaçam e nossos corpos dançam, só ouve gemidos e o som da metida, eu amo meter nessa buceta melada, que está sempre completa e esperando meu cacete enterrar no abismo do seu gozo que parece nunca cessar.

Puta-Me. ( Concluído) Onde histórias criam vida. Descubra agora