Abadia
Tentei trazer o atestado dois dias depois do incidente, contudo não obtive sucesso, dona Cássia nunca se encontrava e como já passou uma semana conseguir marcar com a supervisor e espero que ela esteja de bom humor. Ainda, sinto um desconforto, mas nada que não me faça trabalhar, contudo estou aproveitando esses dias em casa, colocando as atividades da faculdade em dias, rola uns rumores que haverá uma greve, será outro semestre abençoado.
Coloquei uma roupa jeans, estou me sentindo uma Kardashian, pranchei os cabelos, os dias estão frios, colocou um saltinho bem baixo, uma bolsa preta com jeans que comprei no camelô, a gente ganha pouco, mas só sai linda, dou risada sozinha... a supervisora está me castigando por fazer me esperar tanto.
O prédio está sendo reformado e não recebi nenhum aviso sobre o remanejo para o outro prédio, mas o dinheiro do mês foi depositado e sem desconto, fiquei contente ao ver meu suado esforço reconhecido.
- O que quer comigo? - Tomo um susto com o tom de voz.
- Bom dia, Dona Cássia... por causa dessa confusão com o prédio, ainda não recebi nenhuma mensagem ou ligação para ser remanejada e trouxe um atestado, fui atropelada...
- Está demitida.
- Não entendi.
- Com certeza, esse atestado deve ser de algum cliente "médico" que tem e a empresa não trabalha com gente do seu tipo.
- Cliente? Gente do meu tipo? Do que a senhora está falando?
- Não se faça de santa mocinha, desde da festa da empresa, presto atenção em seu comportamento, com outros funcionários, fica se esfregando com Cícero, risadas altas, aquele seu comportamento inadequado fazendo a dança do ventre, consequentemente com intuito de conseguir clientes, foi um aviso de que tipo de pessoa você é e eu não irei mais suportar a sua presença nessa empresa por mais nenhum minuto.
- A senhora é uma louca mal-amada, sua frígida e eu idiota a defendia das piadas que dizem ao seu respeito, agora entendo o motivo de todos falarem que precisa de uma pica no seu cu, sua invejosa- a carcamã veio me agredir- Não se atreva me bater, eu saio presa e a senhora esquartejada.
Quem é a senhora para me julgar? Não sabe porra nenhuma da minha vida, eu me sustento, eu pago minhas contas e é a primeira vez que trago um atestado nesses quase três anos de empresa e para sua informação Cícero é gay. Sua patética ridícula, quem não quer esse trabalho sou eu, enfie ele todo dentro do seu rabo e vou aproveitar e irei ao superior informa-lo que a senhora não permite o uso do elevador de serviço, mentindo que está sempre em manutenção, para nos obrigarmos a subir as escadas, de um prédio de vinte andares, pois é a única maneira que a senhora tem para se divertir: é nos humilhando. Vá para puta que te pariu, sua lacraia, foda-se.
Saio da sala que nem um furacão e as lágrimas tomam conta da minha face, passo correndo por Cícero e vou em direção a estação do metrô, eu preciso respirar.
&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&
Salul
Estou exaurido! A perícia feita foi categórica: "o incêndio foi criminoso" eu quase tenho um infarto, fiquei possesso e quebrei todo meu escritório. Miquéias meu melhor amigo e advogado, está a frente de tudo. Descobrimos que um dos colaboradores do prédio comercial, se envolveu com agiota e por isso o incêndio aconteceu, além de prejudicar a todos os contribuintes o filho da puta que tem um escritório de Advocacia no quarto andar, está totalmente falido e eu não o mato porque sou Homem. Me surpreendi ao ler a nota que saiu nos jornais sobre o incêndio, não envolvendo o meu nome e nem do "bad boy" Miqueias, a imprensa adora titular situações.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Puta-Me. ( Concluído)
Cerita PendekO conto Puta-Me é de minha autoria, não sou escritora, simplesmente gosto de escrever. E agradeço desde já que está lendo e quem vai ler. Plágio É Crime. Meu Primeiro Conto Erótico. Haverá erros.