CAPÍTULO 11
No dia seguinte, véspera do evento, na metade do dia Nahki saiu do quarto animado embora com expressões cansadas.
- E...está pronto. - Sorriu para os outros que estavam na mesma sala de sempre conversando sobre últimos detalhes do plano.
Na hora todos se animaram pela forma que tudo ia incrivelmente bem.
Não demorou muito para mandarem Kisa ir se vestir mas o garoto se negava veementemente, ele disse que vestiria apenas quando necessário, era vergonha de mais o vestir uma vez quem diria duas?
Seguindo essa decepção, onde nem Kou o fez mudar de ideia, eles revisaram o plano mais uma vez, jantaram e se deitaram. O dia seguinte começaria cedo e seria bem agitado.
...
- Me perdoe por isso. - Disse Kou brevemente, com a consciência pesada.
- Pelo quê? - Perguntou Kisa observando curioso.
- Essas marcas. - Explicou Kou simplista, descontente com a forma que fora brutal na noite que passara com Kisa, que, mesmo tendo sido duas noites atrás, ainda estavam evidentes sobre a pele do garoto.
Naquele momento Kou estava ajudando Kisa a vestir o vestido vermelho que, pela quantidade de pano e fechos, seria difícil do garoto vestir sozinho. Por conta da vista, Kou pôde perceber marcas onde nem Kisa havia notado.
- Ah, não se preocupe. Logo sumirão, não são nada com que se preocupar. - Sorriu Kisa achando um pouco divertido e fofo a preocupação de Kou.
Mas Kou não parecia nada aliviado com as palavras de Kisa, continuava evitando seu olhar com uma expressão culpada e Kisa sabia que se não resolvesse aquilo provavelmente Kou faria algo insano como da última vez que se beijaram no Pavilhão da Lua.
- Que tal assim? - Perguntou Kisa se aproximando de Kou e puxando lentamente a manga do robe dele, expondo seu ombro.
Kou, surpreso, apenas paralisou no lugar que estava como uma viga de madeira.
Kisa riu divertido, fechou os olhos e deu uma forte mordida em seu ombro, em seguida beijou gentilmente a marca avermelhada.
- Agora estamos iguais, não é? - Disse ele de uma forma um tanto suspeita mas não fez mais nada, sorriu levemente e saiu do quarto em direção à biblioteca, onde os outro lhe esperavam ansiosos, deixando Kou chocado para trás.
- Uwoo...! - Foi o que Fukuro conseguiu dizer ao ver Kisa, e de certa forma ele tinha razão ao estar tão surpreso.
Kisa estava simplesmente irreconhecível, o longo vestido de seda era vermelho com detalhes dourados por toda sua extensão. Havia inúmeras camadas de pano que cobria com mangas longas e folgadas seus braços e a barra chegava a arrastar no chão. Era extremamente lindo a forma que ele cobria seu corpo graciosamente desenhando suas curvas belamente. A roupa caía incrivelmente bem em seu corpo, nem de longe parecia um homem.
Nesse momento, sendo observado por quatro pares de olhos admirados, Kisa não pôde evitar de corar levemente e virar o rosto.
- Posso presumir que ficou bom. - Resmungou ele bastante embaraçado.
- Vai ser uma pena cobrir esse belo rosto com maquiagem. - Disse Fukuro sorrindo de forma divertida, apenas para provocar Kisa.
- Ficou ótimo, Jovem mestre. - Disse Kou depois de lançar um breve olhar frio a Fukuro.
- Obrigado... Eu acho. - Disse suspirando levemente.
- Bem, vamos terminar isso logo, não temos muito tempo. - Disse começando a se animar com a missão incrivelmente próxima.
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Imprevisível Destino
Proză scurtă"- Sabe, Kou, eu te amo com todo meu coração e quero estar contigo com toda minha alma, mas na próxima vez que nos encontrarmos será no campo de batalha... E eu irei cortar sua cabeça." ______ Essa história contêm relações homoafetivas, violência...
