Imprevisível Destino

Batalha final

Eu poderia falar: pega pipoca para aproveitar o último cap, mas eu recomendaria lenço de papel e uma garrafa de água pra repôr o líquido...

                   CAPÍTULO 24

  Logo que o sol despontou no horizonte a base fortificada do clã Nara estava agitada. Todos estavam preparados ou preparando-se para a batalha decisiva.

  Kou e Nahki estavam discutindo a melhor forma de defesa e ataque na cabana principal com outros dois estrategistas e estavam realmente otimistas.

  Mas ainda havia algo pendente.

- Como o senhor conseguiu essas informações? - Perguntou um dos estrategistas inquieto sobre isso.

  Kou hesitou pensativo, seria difícil confirmar a veracidade da informação visto que ela veio do inimigo.

- Apenas confie, Kou tem suas formas confiáveis de coletar dados. - Interviu Nahki no auxílio de Kou e ninguém ousou falar mais.

  Concentrados nas fraquezas do lugar aqueles homens chegaram a uma boa disposição de tropas. A maioria ficaria dos soldados ficariam na frente e os melhores nos lados. Kou protegeria a traseira do lugar e Nahki lhe daria suporte das sombras.

  À tarde todos organizaram suas armas, reuniram sua coragem e esperaram no pátio frontal, ansiosos. O lugar outrora tão mórbido agora borbulhava de guerreiros vivaços.

- Guerreiros Nara. - Chamou Kou a atenção de todos.

- Conhecemos o plano do inimigo, seus números e sabemos quem os comanda. Nada pode nos abalar! - Continuou seu discurso de motivação, mas foi interrompido por gritos extasiado dos guerreiros.

- Eles não sabem nada sobre nós além de quem voltamos das cinzas. Eles não têm nossa união nem nossos guerreiros! Essa guerra já tem um lado vitorioso! - Novamente aquele pátio foi varrido por gritos de vitória e espadas erguidas.

  Aqueles homens estavam certos da vitória, e assim que Nahki acenou todos foram para suas posições.

  Quando as primeiras estrelas apareceram no céu todos estavam posicionados e aguardando. O silêncio era a única coisa que ouvia-se, mas todos estavam com os corações acelerados e a respiração pesada, estavam ansiosos para começar e vencer logo.

  Gradualmente, como quem se aproxima, um som semelhante à abelhas foi aumentando. Não demorou até o "enxame" estar logo à frente do portão principal e parar também.

  Inimigos estavam frente à frente, separados por muros, mas em um mútuo silêncio. Uma respiração mais alta poderia desencadear o início do fim.

- Eles nos temem como se fôssemos demônios! - Alguém do lado de fora gritou perfurando o silêncio.

- Vamos mandá-los para o inferno de onde saímos! - O grito arrepiante foi ouvido de cada uma das pontas da fortaleza e Kou, mesmo no lugar mais longe do portão, reconheceu a voz.

  Vozes brandaram a vitória ruidosamente e altos sons de cornetas foram ouvidos junto com tambores que marcavam a marcha dos inimigos.

  Imediatamente um forte baque tremeu a terra e o céu, estavam atacando o portão.

  Kou sentia o suor brotando, mas não fraquejou sua espada e esperou silenciosamente como todos os outro do lado de dentro.

  Outro alto som de colisão aconteceu vibrando a alma daqueles que esperavam ansiosos e Kou respirou bem fundo ao mesmo tempo que ouviu um de seus comandantes gritar no pátio frontal.