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Havia uma probabilidade de eu surtar até o fim do meu curso

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Havia uma probabilidade de eu surtar até o fim do meu curso. Com a entrada de novembro veio o último mês de entregar meu trabalho para concluir o curso, e estava me enlouquecendo. Apesar de eu vim trabalhando nele a algum tempo, eu sempre achava que podia melhorar.

E agora faltando dois dias para a apresentação eu resolvi mudar uma coisinha que se transformou numa bola de neve.  Quanto mais eu mexia mas coisa aparecia pra eu corrigir e mudar. Aquilo não estava afetando somente nessa parte da minha vida, mas também em todas.

Hoje antes de eu me arrastar pra fora do carro, River me perguntou se eu tinha certeza se era uma boa ideia eu vim para faculdade hoje, porque não estava me sentindo bem desde de ontem. Eu disse que sim, mas estava me arrependendo agora.

- Eu vou apresentar o meu agora, depois do intervalo. Por isso preciso ir pra lá agora. Me deseje sorte. - Aimer disse parecendo animada e fiquei feliz por ela. - E ver se vai logo pra casa.

- Tudo bem, boa sorte. Você vai arrasar - Quando ela sai para seu destino pego meu celular. As primeiras aulas tinham sido uma tortura para minha cabeça que parecia prestes a explodir enquanto eu escutava o professor e terminava de ajeitar a última coisa no meu artigo.

Pode me buscar agora?


Eu ainda teria mais três aulas, mas eu precisava descansar. Definitivamente. E comer alguma coisa, apesar de eu esta acostumada a não tomar café da manhã, essa em especial eu não tinha tomado nem um chá. Suspiro aliviada quando recebo sua mensagem confirmando.

- Tudo bem, amiga? - Arthur pergunta só se aproximar.

- Não tô me sentindo muito bem, vou para casa.

- Você está péssima mesmo. Vem cá. - Ele me puxa para um abraço e eu aceito de bom grado. - Você não veio no seu carro hoje?

- Não, River veio me deixar. Mas ele já está vindo.

- Bom saber que ele está cuidando de você.

Depois de dois minutos River chega para meu alívio dentro rapidamente no carro.

- Você está bem? - Ele pegou meu rosto entre as mãos me analisando. Sinto meu lábio tremer e os olhos ficarem úmidos. Esse era o problema de quando você está mal e alguém pergunta se está bem, porque eu particularmente, caio no choro. Deito a cabeça no seu peito e deixo o cansaço das últimas semanas cair sobre mim. - Tá tudo bem... - Ele tentava me tranquilizar passando as mãos nas minhas costas. E ficamos assim dentro do carro por um tempo. Eu agarrada nele enquanto seus braços me envolvia  firmemente. Quando eu finalmente me acalmei, River puxa meu rosto pra olha-lo. - Você quer ir pra casa ou sua casa?

- P-pra sua. - Tento dizer apesar dos soluções.

- Então vamos para casa. - Ele diz me soltando e colocando o sinto de segurança no meu corpo.

No ritmo do seu amorOnde histórias criam vida. Descubra agora