"Porque eu aprendi o ritmo do seu amor, e nenhum outro faz mais sentido "
Quando Dasha finalmente consegue tirar suas férias fora de época com sua irmã, a única coisa que ela espera é conseguir descansar do esforço constante de ser uma grande fotóg...
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O arrependimento é algo que normalmente não demora a aparecer, não no meu caso. Eu soube que estava fazendo a coisa errada quando todas aquelas palavras escorreram da minha boca. E depois que eu virei as costas para ela, que estava com os olhos lacrimejados... merda! A minha única vontade era de esta com ela em meus braços, a consolando por toda aquela merda que seu trabalho trouxe a tona.
Sempre soube que havia muito mais do que Dasha me contava, sempre tentava desviar do assunto ou era muito vaga quando se tratava da sua mãe, mas nunca pensei que fosse dessa proporção. De qualquer maneira, sentiu seu mundo cair quando ela lhe disse que não estava mais aguentando e que não iria pra frente com nosso relacionamento.
E quando se viu por si, já estava sendo um grande idiota e piorando a situação. Apenas uma coisa o impediu de se arrastar e implorar perdão pra ela no minuto seguinte. Medo. Eu, definitivamente era um idiota de merda e tinha consciência disso. Além de tudo fui covarde, o suficiente, para não ir atrás dela por medo de ouvir da sua boca que nunca mais iria querer algo comigo. Eles não estavam juntos, e já era uma merda por se só, mas se as palavras saíssem da boca dela. Seria a certeza, que nunca mais iria existir um nós.
Sentia que podia ser morto apenas com essas palavras. Por isso, resolveu então, que talvez tempo fosse uma coisa boa. Tanto pra acalmar os ânimos da imprensa e da raiva que ela provavelmente estaria sentindo dele.
Mas quando esse tempo se tornou um mês, e ele não conseguia dormir. Ou fazer qualquer outra coisa direito viu que já estava passando dos limites. Então começou a se apegar em coisas pequenas pra manter a esperança, ela não havia apagado nenhuma das fotos com ele no insta, e nem parado de me seguir, normalmente era a primeira coisa que as pessoas normais fariam. Mas ela não. Então fiquei me torturando, vendo e revendo cada maldita foto que tinha no seu celular ou em qualquer lugar deles dois. E quando isso não foi o suficiente para se torturar passei para as mensagens, com direito a escutar todos os áudios mandados um para o outro.
Uma das minhas poucas companhias e a mais frequente era Zeus, um golden retriever que eu tinha adotado antes de termos terminado, era pra ser uma surpresa, mas não deu tempo. Ele era apenas um filhote, pequenininho e tão fofo, e quando minha mãe mandou foto não pensei duas vezes em mandar ela levá-lo pra casa, para mim. Ele era uma pestinha que tinha como melhor passa tempo derrubar e quebrar tudo dentro de casa.
