"Porque eu aprendi o ritmo do seu amor, e nenhum outro faz mais sentido "
Quando Dasha finalmente consegue tirar suas férias fora de época com sua irmã, a única coisa que ela espera é conseguir descansar do esforço constante de ser uma grande fotóg...
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Um ano depois....
- Zeus, não! Aí meu Deus! - Consigo escutar os gritos de Dasha por cima dos fones de ouvido e olho na sua direção. A ruiva que estava brincando com Zeus antes, agora está no chão sendo atacada por milhares de lambidas na cara.
Eles tinham se dado tão bem desde da primeira vez que se viram, quando Zeus ainda era um filhote, fez uma alegria e fez de tudo para chamar a atenção dela. E obviamente, ganhou o coração dela na mesma hora. Fiquei até com inveja, ele só com uma língua pra fora e olhos fofinho fez em cinco minutos o que levei meses.
Quando ela consegue se levantar, Zeus continua olhando ansioso pra ela, esperando uma nova brincadeira. Quando ela não dar atenção para ele dizendo que vai ter que lavar o rosto de novo ele vem para meus pés e de deita, conformado.
Depois de terminar escutar os resultados do meu último álbum, e ajustar alguns últimos detalhes sobre a turnê que começará daqui a mais ou menos um dois meses e meio, largo meu celular e vou atrás da ruiva que estava monopolizando meu apartamento pelo fim de semana.
Desde de que voltamos a um ano, tinhas alternado entre NY e aqui, como eu tinha atrasado pra caramba o andamento da criação do álbum no mês infernal que estivemos separados, quando voltamos tive que correr atrás do tempo perdido. Isso resultou em muitas viagens, e nem sempre conseguíamos nos ver com a frequência que queríamos.
Ela também tinha seu trabalho, que amava e era evidente isso, porque toda vez que falava dele seu rosto reluzir, menos quando fala de um clientes que diz se arrepiar de nervoso. Como Dasha era muito boa no que fazia, e ninguém ousava discordar, ela se tornou sócia de Alexis. Lembro quando ela me contou, ela estava tão feliz.
Quanto a exposição, evoluímos muito, fizemos um acordo que sempre que algo incomodar iríamos contar ao outro. E desse jeito conseguimos nos adequar, era impossível se manter totalmente fora de rede mas depois desse tempo, todos começaram a se acostumar e ficou menos frequente.
Quando entrei no quarto me deparei com a bagunça das malas abertas e roupas espalhadas pelo chão e cama. Alí tinha minhas malas que ainda não tinha desfeito das viagens recentes e as delas. Como estávamos realmente dividindo o tempo entre aqui e lá, existia roupas suas já guardadas no meu guarda roupa que se tornou pequeno para nós dois. Na verdade, todo meu quarto. Ali era um apartamento para solteiro, e não para um casal onde a namorada era a maior bagunceira. Ela me direciona um sorriso culpado enquanto tira algumas peças de roupa da mala e vai para o banheiro.
