"Porque eu aprendi o ritmo do seu amor, e nenhum outro faz mais sentido "
Quando Dasha finalmente consegue tirar suas férias fora de época com sua irmã, a única coisa que ela espera é conseguir descansar do esforço constante de ser uma grande fotóg...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Dois anos depois...
As coisas andam estranhas, e isso começou a mais ou menos um mês. Quando eu tive que fazer uma viagem a Los Angeles a trabalho, no dia que voltei para casa eu percebi que Dasha estava meio esquisita. No início ela parecia sempre nervosa e aérea. E todas as vezes que eu perguntei o que estava acontecendo recebia um "não é nada" junto com um sorriso forçado. Bem, se eu achava que aquilo estava ruim era porque não tinha passado por isso.
Agora Dasha fazia seu melhor pra me ignorar, e estava distante e fria. Isso sempre acontecia quando ela estava encurralada em algum problema. Sempre tinha sido assim, mas nesses anos conseguimos melhorar em muitas coisas. Nessa por exemplo, ela parou de fechar e me jogar do lado ele começou a conversar.
Observo ela andar pela sala, procurando alguma coisa, quando avista seu notebook logo o pega. Mas antes de conseguir sair sem mesmo me direcionar um olhar, seguro seu pulso atraindo seus olhos para os meus por um instante antes dela desviar.
- Quer sair pra jantar? Podemos ir naquele restaurante que gostamos. - Pergunto subindo meu toque para seu rosto. Dasha permanece imóvel.
- Na verdade eu não tô com fome, só quero terminar isso e ir dormir. - Diz apontando para o aparelho em suas mãos e se movendo para sair dali. Eu não vou ver dava que eu realmente quisesse dormir, porque era algo que ela estava fazendo muito ultimamente. Não sei se era apenas para não conversar ou se era realmente cansaço.
- Tá tudo bem? - Pergunto mantendo-a no lugar. Seus olhos vacilam olhando para mim e por um momento acho que ela finalmente irá contar. Mas não acontece.
- Tá. - Responde secamente e sai.
- Dasha... - chamo mas ela parece não escutar ou simplesmente ignora.
Isso já estava passando dos limites, fazia quase duas semanas que ela não conversava comigo direito e nem olhava no meu rosto. Sempre que eu tentava uma aproximação pra uma conversa ela dava um jeito de sair ou se afastar. Então a sigo.
- Você não vai conseguir me evitar pra sempre, esse é o carma de sermos casados.
- Eu não estou te evitando. - Ela fazendo exatamente o que disse que não está.
