Capítulo cinco

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Aula de filosofia sempre seria a minha favorita,com os assuntos mais interessantes e as melhores descobertas. Eu queria ser como eles(os filósofos) eu queria escrever uma frase que marcasse,queria estar estampada na boca de alguem,eu queria exageradamente isso.

Sinto alguém sentadando do meu lado,é Adam

- Olá

- Pensei que só vinhesse na hora do jantar

Disse,baixo para que não nos ouvissem

- Esqueci que você era solitária todas as horas.

Sussurra do meu ouvido,reviro os olhos e... Bruno está me encarando. E,por um momento, esqueço que existe alguém do meu lado,esqueço que gosto dessa aula,esqueço onde estou até ele desviar o olhar

- Vocês se falam por telepatia?

- Do que você tá falando?

Fico imaginando se não é só ele que percebeu, fico imaginando se ele estava com ciúme ou qualquer outra coisa. E eu esqueci que essa pessoa do meu lado,eu ainda não confio,que eu não confio em ninguém.

A aula logo acaba e somos dispensados pro quarto,alguém me para antes de eu ir

- Você pode me encontrar hoje a noite ?

É Bruno, não sei o que dizer

- Não, não pode - Adam chega,nos interropendo - A gente vai ver filme,depois ela fala com você!
Mas que audácia, penso eu. Que audácia sem tamanho

Não consigo dizer que não, apenas vou com Adam até meu quarto. Estou confusa, tão confusa.

Meus sentimentos pelo Bruno sempre foram claros; era pra eu ter dito sim sem hesitar nem um pouco. Não entendo porque deixei esse garoto intrometido fez isso,antes de entrar no meu quarto dou um soco em seu ombro

- Então você resolveu agir,coisinha?

- POR QUE DISSE AQUILO PRO BRUNO?

- Ah,você queria...? - Ele faz uma cara dramática ponto as mãos no coração, e eu quero matar ele - Desculpe,mas você também não disse nada.

- Quando vai parar de me perturbar?Já disse,não sou idiota.

- Oh,meu deus. Não vou parar,agora eu vou te deixar em paz e depois vou te perturbar de novo.

Então ele vai embora,não percebo que Vanussa estava ouvindo tudo

- Você não devia desconfiar dele - Ela diz - O coitado sofria mais que você, lembro quando as meninas...

- Vanussa - A interrompo - Cala a boca,dorme

- Ele era igualzinho a você

- Tá bom,você está louca pra conversar,não está? - Sento na minha cama e cruzo as pernas,fingindo estar prestando atenção - Como ele virou o astro?

- Ele não virou nada,é o mesmo,só que um pouco diferente.

- Qual a história dele?

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