Capítulo trinta e três

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Eu finalmente estava no hospital,onde iriam colocar uma espécie de mão "robô" em mim,quem realmente entende dessas coisas é a minha mãe.  Eu gostaria de que Adam estivesse aqui,mas ele só poderia vir a tarde.  O dia estava sendo difícil, eu sabia que não poderia ir fumar hoje... Isso ainda está me preucupando, uma parte minha deseja parar,mas a outra está esperando ansiosamente para segunda.

— Não vai doer nada.

A enfermeira  pede para que me deite na cama na qual eu estava sentada,faço uma careta enquanto ela injeta a anestesia. Começo a me sentir grogue e não acompanho o processo.

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Acordo com Adam do meu lado rindo,fico surpresa e completa ao ver que ele está aqui.

— Acordou?

Tento responder mas ainda não penso direito,olho para a mão que se foi e tento a mexer,deu certo.

— Eu sempre quis ver alguém anestesiado, você valeu a experiência!

Minha mãe solta um risinho também

— O que eu disse? — Pergunto confusa,ainda estou testando a mão

— Coisas como " Meu namorado beija bem,só o meu namorado,MEU NAMORADO " — Vejo que ele faz com se eu estivesse gritando — E também coisas como " Segunda tem que chegar,pra Meanna fumar. " E ainda cantou.

Tento rir mas não consigo, não acredito que citei isso.

— Por que você disse isso,Anna?

— Eu não devia tá falando coisa com coisa,obviamente.

— Claro que tava; Você falou que eu beijava bem,o que é a mais extrema verdade.

Reviro os olhos e um sorriso escapa de meus lábios.  Minha mãe vai até minha mão

— Se sente bem?Consegue sentir?

— Sim... Consigo mexer,não sentir exatamente.  E é muito feia, mãe.

— Credo,Meanna — Adam interfere,divertido — Preferia a mão de outra pessoa no seu braço? Nossa como você é macabra.

— Mãe, essa mão feia machuca mais que a normal?

— Acho que sim,por que?

Me levanto um pouco cansada e vou até Adam

— Vou testar.

Dou um soco em sua testa,fazendo ele quase cair pra trás.

— O que acha, amor?

— Sua mão é feia em todos os sentidos.

— Eu já volto.

Minha mãe sai e nos deixa sozinhos,quantas coisas eu poderia fazer com ele aqui... O pensamento me deixa ruborizada,tento me distrair o mostrando minha mão.

— Ela é feia — Aponto pra Adam,que a pega e a beija.

— Sendo sua,ela é bonita.

— Quando estamos a sós você fica tão cliche!

— A culpa é sua!

Adam vem em direção ao meus lábios até que o meu celular toca,era o som do meu celular mas vinha dos bolsos de Adam.

— Sua mãe me pediu pra te devolver. Quem é o... Fábio? Desde quando você fala com ele?

O último corteOnde histórias criam vida. Descubra agora