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[Narrador]

A vida de Namjoon era o verdadeiro significado de fracasso.

Mais uma vez ele estava na sala de interrogatório da polícia.

Mais uma vez, sendo culpado por algo que não fez.

-Qual é o seu nome?--o delegado perguntou.

-Kim Namjoon--falou olhando para as mãos algemadas.

-Idade?

-Vinte e seis.

-Você parece gostar de um problema--analisou a ficha--já se envolveu em vários. Mas matar a própria mãe é totalmente desumano.

Namjoon estava calado. A marca roxa em seu olho doia.

Ele tinha levado um soco de um policial na sua apreensão.

Não teve tempo de questionar.

Para piorar tudo, aquela caixa estava lotada de drogas.

Hui tinha preparado tudo para que Namjoon pagasse pelo o seu erro.

Namjoon só conseguia pensar que voltaria para a prisão e encontraria SeokJin outra vez. O encontraria para acabar tudo.

Ele ia ficar decepcionado.

-Por que matou sua mãe? Ela parecia uma senhora sem defesa--o Delegado perguntou olhando para Namjoon.

O platinado deixou um resquício de riso escapar.

-Ela nunca foi indefesa--olhou para o Delegado--mas eu não matei ela.

O Delegado gargalhou.

-Você me diz que ela nunca foi indefesa e ainda diz que não matou ela? Suas digitais estavam na arma. Vai dizer que ela colocou sua mão na arma e fez você atirar?

-Não foi ela, foi outra pessoa.

-Quem? Porque só tinha vocês lá. E ela teve morte imediata, logo quando chegamos--o Delegado cruzou os braços--Namjin...Namjoon--olhou a ficha para corrigir--me ajude a te ajudar. Se você confessar, vai ser mais simples.

-Eu não fiz nada, foi Hui!--Namjoon se inclinou.

-Quem é Hui na fila do pão?

Hui com toda certeza era aquele que conseguia comer duas vezes sem ser percebido.

Cuidadoso em todas as suas ações. Tudo era cuidadosamente calculado. Estudava todas as suas ações, vendo quais possibilidades eram mais seguras.

-Hui é o maior chefe de gangue de Seul. Foi tudo culpa dele--confessou.

Claro que o Delegado não acreditou.

-Está me dizendo que tinha uma terceira pessoa no local? A cena do crime não dizia isso. Encontramos DNA apenas seu e de sua mãe.

-Ele teve cuidado, como sempre tem. Ele forjou as provas que me incriminavam da última vez, por isso fui declarado inocente.

-Está me dizendo que você foi cúmplice de tudo isso? Rapaz, eu sou muito bom--levou a caneca com café até a boca.

O Delegado estava contente por arrancar informações de Namjoon sem esforço algum.

-Eu sabia que tinha algo errado na história...--Namjoon apenas disse isso, pois sabia que estava bastante ferrado.

-Você passará por exames antes de voltar para a prisão. Passará uns longos anos por lá--sorriu--aí você pode decidir me contar toda a verdade.

Namjoon recebeu novamente sua numeração. Era o 9186 outra vez. Ele poderia ter sido qualquer outro número, mas o destino quis que ele fosse o 9186.

Kim Namjoon seria o eterno 9186.

Sendo escoltado até o presídio, seu coração estava apertado. Sentia medo e uma grande vontade de chorar.

Ele não aguentaria ver SeokJin.

Mas lá estava ele sendo obrigado a entrar em seu consultório.

SeokJin estava com o seus cotovelos apoiados na mesa e suas mãos cobrindo o seu rosto.

-Detento 9186!--o agente sinalizou quando o platinado entrou.

Por breves segundos, tudo estava em silêncio. Mas SeokJin logo levantou a cabeça.

-O que diabos você fez?


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Detento 9186 NamjinOnde histórias criam vida. Descubra agora