Cap. 7 - Poder

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Notas Iniciais: Não preciso falar nada, pq o título ja diz tudo, não é?

Pov em primeira pessoa do Legolas:

...

Malena... Era esse o nome que tomava conta da minha cabeça nesse momento. Aquela humana pequena e frágil se mostrou muito sábia na noite passada. Tinha uma personalidade forte e não tinha vergonha de demonstrar sua inocência no quesito aventura e poder. Demonstrou ser uma ótima companhia, igual a mãe.

Me sinto um idiota. Mal conversei com ela e já achava ela uma mulher incrível, como se houvesse vivido uma vida com ela. Como se nesse tempo tivesse descobrido que ela é perfeita.

Não reparei só em sua personalidade. Reparei em outras coisas também. Por exemplo, sua beleza. Ela era uma ruiva linda; tinha sardas pelo rosto, cachos soltos que pareciam chamas ao redor da cabeça, e corpo bonito. Oh céus! Se alguém soubesse que reparei em seus seios eu seria encarado como um pervertido pro resto da minha vida. Ora, mas o que eu poderia fazer? Eles pareciam tão convidativos.

Pensei em como seria seu corpo nu. Mas, logo reprimi o pensamento. Afinal, eu havia acabado de conhecer a moça, como poderia já estar imaginando ela nua? Quando foi que fiquei assim? Bom, nem eu sabia direito.

Entrei no palácio junto com os guardas. Eles foram para as celas interrogar os prisioneiros, enquanto eu fui para a sala do trono.

Quando fui chegando perto vi que a ruiva conversava com meu pai e tive interesse de saber o que. Vi ela sorrir para ele, o que me deixou mais curioso ainda.

Cheguei mais perto e ela desceu os pequenos degraus que davam acesso ao trono, saltitante.

— Legolas, podemos ir ao jardim? — perguntou-me ela com seus olhos verdes brilhando e um sorriso largo no rosto.

Aquela visão me aqueceu. Ela era tão linda e estava tão cheirosa.

— Claro, querida, podemos sim. Só espere um minutinho. — respondi.

Ela corou quando lhe chamei de querida, assim como fez ontem. Me virei para meu pai e o reverenciei.

— Más notícias? — perguntou-me ele com seu semblante e olhar indecifráveis.

— Não, ada, o mesmo de sempre. Briga entre visinhos, maridos agredindo esposas por ciúmes... Bom, o de sempre.

— Tem certeza, Legolas?

— Bom, até agora sim.

— Saiba que Gandalf está a caminho da Floresta.

— Oh, isso é ótimo! O rever me fará muuto bem.

— Sim, lhe fará.

— Bom, pai, com sua licença e permissão, vou me retirar e ir para o jardim com Malena.

— Vão! Malena tem muito o que contar. — disse meu pai, olhando de relance para ela.

Estendi minha mão e mais uma vez ela segurou. Animadamente, Malena foi me guiando até o jardim.

— Legolas, tenho que te contar uma coisa. — disse ela quando chegamos lá.

Malena - EM ANDAMENTO DE CORREÇÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora