8 ° Capítulo.

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Rio de Janeiro.

Valentine Santiago.

A noite com Victor foi espetacular . Eu nunca esperava pelo pedido de namoro que ele fez, mas eu não posso me enganar, eu estou amando, pela segunda vez eu amei alguém, pois eu sei que amo apenas Maria Eduarda, além dele.Logo depois do pedido de namoro, nós viemos embora.

Quando cheguei novamente na casa de Victor , tinha uma mesa lindíssima, com direito a luz de velas. Era essa a surpresa que ele se referia, eu estava super ansiosa, mas ele fez uma surpresa ainda melhor na praia, me pedindo em namoro. Eu não esperava por aquilo, fiquei surpresa.

A aliança que ele me deu é bem simples, mas sinceramente eu nunca vi algo mais lindo, eu não trocaria aquela aliança por nenhuma outra mais cheia de detalhes, pois essa aliança sempre me fará lembrar de Victor, ele tem bastante dinheiro, mas é muito discreto, e essa aliança diz isso, bela, simples, e não duvido que seja cara.

- Olhando a aliança mais uma vez?— Sinto sua mão em minha cintura.

Eu estava com a mão esticada na altura dos meus olhos, a olhando.

Victor dorme ao meu lado como um anjo, a noite foi longa. Passamos praticamente a noite toda assistindo filme, e depois outra coisa...

- Ela é tão linda.

- Não mais que você.

Ele chega seu rosto mais perto do meu.

- Nem pense! Eu já comi sem escovar os dentes, mas jamais irei ser tão porca para te beijar antes de escova-los.

Ele sorriu.

- Vou descer preparar um café para minha namorada marrenta.— Ele se levantou, e vestiu uma calça de moletom.

- Não precisa.— Levantei da cama.

- Não, Tine.— Ele chegou perto, me puxou pela cintura e me roubou um beijo.- Deita mais um pouco, liga a televisão, e me espera.

- Mas...

- Seu teste é depois do almoço. Aproveita, amor.

Eu não sei se ele saiu logo após aquela frase, ou eu que viajei no lugar sem conseguir responder nada. Ele me chamar de amor foi algo demais, talvez, rápido demais.

Estávamos dando passos longos, mas eu não estava incomodada com aquilo. Ele foi meu primeiro amor, e sempre será. Eu nunca fui uma pessoa clichê, sempre fui moderninha demais, mas sim, eu queria namorar, me casar, e ter filhos com ele. Eu nunca gostei de crianças, mas eu também nunca fui de ver a natureza, e ontem eu vi o pôr do sol ao lado dele, então sim, eu poderia estar apaixonada a ponto de querer construir uma família com ele.

Me deixei na cama novamente. Peguei o controle em cima de uma mesinha que tinha ali, liguei a televisão e peguei meu celular.

Entrei nas minha redes sociais e não tinha nenhuma mensagem de Madu, isso me fez ver que ela ficou bem magoada. Ela sempre foi o contrário de mim, eu sou dura na queda, ela nem tanto.

Mandei um mensagem ontem pedindo desculpas, e dizendo que a amava, mas pelo jeito ela ficou mais magoada que nas vezes passada. Eu sempre fui ciumenta, não é a primeira e nem será a última vez que brigamos.

Olho para a televisão quando eu ouço uma voz feminina dizer "Maria Eduarda Gonçalves". Poderia ser apenas um coincidência do tipo ter outra pessoa com o nome da minha melhor amiga aparecendo na televisão, até porque ela nunca gostei de se mostrar. Mas assim que meu olho tocou na imagem que passava na televisão, meu corpo se arrepiou, e me deu uma agonia enorme.

A louca.- O Destino. (2 Livro)Onde histórias criam vida. Descubra agora