11° Capítulo.

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Rio de Janeiro.

Valentine Santiago.

A viagem de volta para o Rio se triplicou de distância, demorou muito mais do que as outras vezes, deve ser minha ansiedade se mostrando.

Após minha noitada na boate e o restante da noite no hotel com o cavalheiro que eu não posso dizer o nome, pois não perguntei, eu sai bem cedo do hotel, antes que ele acordasse, e segui para meu apartamento, cerca de 2 horas que eu tinha chegado no meu apartamento, Nathan me ligou, disse que era para eu pegar o primeiro voo para o Rio. E aqui estou eu.

Ao aterrissar e muitas pessoas descerem na minha frente, deixo o meu lugar dentro do avião e sigo em direção a Nathan que me espera com uma plaquinha com meu nome.

- Como foi a viagem, bela?— Foi a primeira frase que Nathan pronunciou assim que parei em sua frente.

- Pareceu ser longa, eu estou ansiosa.

- Fico feliz, pois nosso plano irá ter início assim que você adentrar a mansão de Diego Ramos.— Sorriu.

Lancei o mesmo sorriso cínico, e segui Nathan em direção ao térreo do aeroporto, após pegar minhas malas.

- Diego queria ter vindo lhe buscar, mas teve alguns imprevistos.

- Quais foram?— Perguntei, enquanto continuei a acompanhar Nathan pelo térreo que possuía muitos carros estacionados, mas não demonstrei muito interesse na conversa.

- Rubes.— Paramos em frente a um carro, ao qual não sei dizer a marca, mas era muito luxuoso.- A situação do pai de Diego se agravou.

O alarme soou, assim que Nathan destravou o carro. Entramos no mesmo momento para dentro do automóvel.

- Tudo está seguindo ao nosso favor.— Nathan pronunciou, enquanto colocou o cinto de segurança.- Rubes quer ver o filme do filho lançado, e ele sabe muito bem reconhecer uma artista.— Nathan manobrou para fora do estacionamento térreo.- Ele irá nos ajudar a te colocar como a personagem principal.

- Você acha que será fácil assim?— Pergunto, enquanto procuro dentro da minha bolsa de colo um batom.

- Claro que não.— Sorri com sua resposta.- Vai ser difícil, mas não muito, você é muito bela, se você fosse um homem eu certamente iria ter interesse.

Assim que sua frase soou no ar, eu gargalhei, mas não demorei lembrar de Madu, me senti mal por estar gargalhando sem minha amiga.

- Eu sei que você lembrou dela.— Fiquei em silêncio, sem demonstrar nenhuma reação.- Ela certamente iria querer vê-la feliz, não se enterrando em um mar de amarguras.

- Por hora, eu prefiro me manter amargurada.— Falei sem pensar.

Passou segundos em silêncio no carro, silêncio o qual me fez me sentir culpada por ter sido tão mal educada.

- Me desculpe... Eu não devia ter falado assim com você, você só...

- Tudo bem, Valentine. Eu estou do seu lado, entendo ele.— Nathan me cortou.

- Pode me chamar de Tine.— Falei sem pensar novamente.- Afinal somos cúmplices, mas também somos amigos.

- Fico feliz em poder te dar a honra de ter alguém como eu do seu lado.

A louca.- O Destino. (2 Livro)Onde histórias criam vida. Descubra agora