8. É a brisa do Rio Han.

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— Obrigada a todos que estão gostando e apoiando a fic, estamos em um pouco mais da metade e jaja acabará😔✊, se estiverem gostando por favor não esqueçam de favoritar para que outras pessoas alcançem a história. A música da mídia foi o que me inspirou para fazer a fic, fiz todo o "esboço" ao som de Chopin quem amou???? Sem mais delongas, boa leitura. —

Decidi que escuta-lo seria a melhor opção se eu realmente quisesse paz, ele me fez um convite que eu preferiria não aceitar, mas no fim das contas estou aqui, numa cafeteria próxima ao shopping.

Consigo notar estudantes fazendo seus trabalhos e pesquisas, gostaria de ser um destes agora, em outras mesas vejo casais dividindo suas confidências e sorrisos, isso me lembra dos momentos bons com Hoseok, a relação não foi sempre ruim, cansativa ou frustrante. Saíamos e nos divertiamos, tínhamos nossas próprias confidências e carinhos.

— Aqui está o pedido. - a jovem moça fardada vem até a mesa e cuidadosamente nos serve as xícaras, para mim um chá e Hoseok café. Olho de canto para ele e ele me olha como se esperasse que eu falasse algo. Mas não falo nada, afinal ele que quer conversar, se dependesse de mim ficaríamos em silêncio até eu dizer chega e me levantar daqui.

— Eu queria conversar com você. - ele chama minha atenção que até agora estava voltada para a rua analisando a movimentação dos carros.

— Acredite, eu sei disso. - beberico meu chá. — Você só tem falado isso ultimamente. - olho-o, ele prensa os lábios e balança a cabeça em concordância, continua em silêncio como se estivesse encaixando as palavras certas. Volto minha atenção aos carros que andam com velocidade até diminuirem quando o sinal se torna vermelho.

— Depois de tudo o que houve não tivemos nenhuma conversa. - ele toma minha atenção novamente, apoia as mãos na mesa mas não respondo como ele quer, parece ser frustrante para o homem pois ele está claramente desconfortável. — Eu só queria deixar claro que eu não me orgulho do que fiz, eu caí na tentação e errei. - ouvi-lo falar e admitir tudo o que fez só me dói mais, não sabia que ainda estava sensível a isso tudo e agora que fui pega desprevenida me sinto numa tortura. — Eu ainda amo você e estou disposto a tentar fazer tudo novamente, nós ficamos juntos e não foi a toa, se lembre disso agora. - seu olhar é de pedinte, implora pelo meu perdão, mas eu sei o que ele faz, quer me dar toda essa responsabilidade e me fazer sentir a culpada quando, na verdade, eu sou a vítima. — Por favor. - susurra para si e eu quase não escuto o que diz.

— Nós ficamos juntos e não foi a toa. - repito o que ele disse e o olho profundamente. — Engraçado, quando você estava com a Lisa não se lembrou disso tudo né? - ele tenta falar algo mas eu o interrompo antes que faça. — Mas pessoas erram, tudo bem, ainda mais quando foi o homem da relação que errou, eles não conseguem se segurar. - falo tudo com desgosto, falo tudo o que a sociedade insiste em dizer quando querem culpar a mulher pelo erro do homem. — Você é uma animal por acaso? Quando se fala de sexo você esquece que é um ser racional e que tem coisas a perder? - ele já não tenta falar nada, apenas abaixa a cabeça envergonhado. — Ou você me subestimou? Pensou que seria fácil me convencer e contornar a situação? - ele suspende a cabeça e nega freneticamente. Respiro fundo e tento acalmar meus nervos para não gritar e chamar a atenção de todos. — Olha, tem um motivo para eu não querer conversar. - apoio minhas mãos na mesa mais calma. — Simplesmente não consigo ouvir você se fazer de vítima e escutar o que você tem a dizer para te defender quando o culpado é unicamente você. Não é Lisa, ela não me devia nada, mas você me devia respeito. - ele me interrompe antes que eu possa terminar.

𝑴𝒆𝒖 𝒗𝒊𝒛𝒊𝒏𝒉𝒐 𝑲𝒊𝒎 𝑻𝒂𝒆𝒉𝒚𝒖𝒏𝒈 || 🄺🅃🄷Onde histórias criam vida. Descubra agora