AVISO: evite ler esse capítulo na sala com os parentes, na mesa de jantar, ou do lado de alguém. Boa leitura!!
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Eve mal se lembra de como chegou no apartamento da Villanelle. Única coisa que se lembrava, mas bem vagamente, era dos beijos e tropeços até o quarto da loira.
As pernas de Eve batem na beirada da cama, mas Villanelle a segura firme pela cintura. Ela sobe a mão direita até sua nuca e agarra algumas mechas de seu cabelo, puxando sua cabeça para trás. Com a respiração pesada, os olhos da loira eram duas órbitas escuras a encarando lascivamente. Villanelle passa a língua entre seus lábios iniciando um beijo lento e profundo, entre gemidos abafados, as línguas se entrelaçando quentes, molhadas.
Elas se beijam, se provocam com mordidas, puxadas no cabelo e apertos na cintura, até os pulmões implorarem por ar, e a loira se afasta bruscamente, a empurrando. Eve cai no meio da cama, arfando, e hipnotizada pelo olhar felino da loira.
Villanelle começa a se despir na sua frente, sem desconectar os olhares. Ela tira seus saltos e sua jaqueta de couro. Levanta a barra do seu suéter, retirando lentamente.
Eve senta sobre suas pernas e seu olhar desce pelo corpo da mulher, pelos seios fartos no sutiã de renda preto, pela barriga lisa e bem definida. Sua vontade é beijar aquela barriga, traçar seus dedos naqueles músculos e sentir a pele se arrepiar sob seus toques.
A loira desabotoa seus jeans e desce a calça pelas suas longas pernas, revelando uma calcinha também preta. Eve engatinha em sua direção, sedutora e lentamente, e se ajoelha na beira da cama, estendendo a mão pra agarrar sua cintura e a puxar para mais perto.
Eve traça os dedos suavemente e aproxima seu rosto para distribuir beijos molhados por toda sua barriga. Alguns fios do cabelo da mulher teimam em tapar sua visão e Villanelle os retira, segurando com um aperto firme na nuca de Eve.
Villanelle solta um gemido ao sentir a língua de Eve mergulhando no seu umbigo. Ela respira fundo e joga a cabeça para trás quando a língua dela começa um caminho molhado por toda a extensão de sua barriga, passando pelo vale entre seus seios, e chega no seu pescoço, mordendo, chupando.
Eve maltrata seu pescoço com mordidas fortes e chupadas longas. Ela beija sua mandíbula e lambe todo o caminho até sua boca. Quando as línguas se encontram mais uma vez, as mulheres gemem na boca uma da outra.
O beijo é faminto. As bocas se devoram e as mãos desesperadas buscam tocar cada parte do corpo da outra.
As unhas de Eve arranham toda a extensão de pele até seus seios, e interrompendo o beijo com um gemido alto, Villanelle sente as mãos dela apertando, massageando, provocando seus seios.
Arfando na boca da loira, Eve a puxa pela nuca, derrubando as duas na cama. Villanelle cai por cima dela e, com os dois braços ao lado de sua cabeça, se afasta minimamente para observar a mulher que está na sua cama.
Cachos espalhados pelo lençol, emoldurando perfeitamente aquele rosto tão bonito. A boca inchada e entreaberta, soltando uma respiração pesada, os olhos fechados e a cabeça jogada pra trás, aguardando, impacientemente, Villanelle fazer aquilo que vem prometendo desde quando se conheceram.
Villanelle não conseguia deixar de olhar, encantada, para aquela mulher. Eve abre os olhos e elas se encaram intensamente. Olhares que transmitem desejo, excitação, confiança, e várias outras coisas cedo demais para se ter alguma definição.
Eve acaricia seu braço esquerdo, e elas sorriem suavemente uma para a outra. As respirações se acalmam, estabelecendo um único ritmo.
Então Villanelle a beija. Calma e lentamente. Saboreando aquela boca, ditando o ritmo daquele beijo.
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It Happened
FanfictionDivorciada aos 41 anos, Eve não estava à procura de um novo relacionamento. Na verdade, sua vida profissional era tudo o que a interessava no momento. Villanelle, adepta aos encontros casuais, nunca esteve em um relacionamento sério com alguém. Com...