— NANDO BECKETT —
Eddy estava ofegante, enquanto eu continuava com minha sequência de beijos, distribuindo pelo seu corpo e sempre o mantendo grudado comigo. Céus, se isso for um sonho eu não quero acordar nunca mais.
Seguro a barra do seu short, o puxando para baixo, agora tendo Eddy completamente nu. Eu vou enlouquecer desse jeito, tenho certeza!
Seu corpo era uma verdade escultura. E agora eu sei que todos esses anos com ele em minha cabeça, realmente valeram à pena, porque ele estava finalmente confiando em mim.
O abraço mais apertado, descendo minha mão livre para seu pau, podendo ouvir um baixo gemido de Eddy assim que o toquei. Comecei a masturbá-lo, observando suas expressões e de como ele ficava sexy quando recebia prazer.
— A-ah... Nando... — Eddy gemeu, com sua mão segurando a minha, enquanto eu continuava meus movimentos, sorrindo ao vê-lo gemer tão gostoso. Apenas sua voz era o suficiente para me deixar completamente excitado.
Puxei seu rosto em minha direção, o beijando vagarosamente, levando minhas mãos para sua bunda firme e empinada, apertando-a e fazendo ele gemer em minha boca. Não havia sensação melhor que aquela. Não podia nem acreditar que aquilo estava, de fato, ocorrendo.
Subi minha mão por suas costas, contornando suas cicatrizes suavemente e descendo novamente, tocando sua bunda mais uma vez, enfiando o primeiro dedo em sua entrada, com todo o cuidado. Ele gemeu, parando o beijo e empurrando os fios loiros para trás, parecendo surpreso com a sensação nova, levantando mais um pouco a perna esquerda.
Sua boca estava entreaberta, os olhos fechados e instantaneamente começou a rebolar devagar. Enfiei mais um dedo, e depois outro. Ele novamente gemeu. Seus gemidos eram baixos e gostosos de se ouvir. Mas eu ainda o faria gritar, com certeza. Eu queria ouví-lo, sem restrições. Sua voz era gostosa demais para ser escondida. Já falei e repito: é a melhor melodia do mundo.
Era inexplicável o prazer que eu mesmo sentia ao vê-lo se deliciar com meus dedos em sua entrada, me dando a resposta de que ainda era virgem. Ainda. Não por muito tempo. Depois de alguns minutos, retirei meus dedos de dentro dele e aproveitei para tirar toda a minha roupa, já excitado, e novamente fui até ele, que logo se virou, ficando de frente para mim e olhando meu corpo, ficando ainda mais vermelho de vergonha.
Sorri, o beijando novamente e o puxando para cima, ambos ajoelhados, aproveitando o beijo, e logo em seguida o viro de costas para mim, abraçando sua cintura, colando sua bunda em meu pau, que pulsava de desejo e tesão. Ele gemeu, se remexendo e mordendo o lábio inferior.
— Você é tão perfeito, Eddy... — Sussurro em seu ouvido, enchendo seu pescoço de beijos e mordidas prolongadas. Ele apenas suspirava, prendendo a qualquer custo seus gemidos que tanto eu ansiava por ouví-los. Suas mãos estavam apoiadas na cabeceira, enquanto ele respirava com dificuldade.
Alisei sua barriga e fui trilhando um caminho para baixo, agarrando seu pau novamente. O masturbei lentamente, sentindo aquele momento que nunca achei que um dia conseguiria. Então eu queria que durasse ao máximo possível.
— A-ah... — Pude ouvir, bem baixinho, ele gemer quando mordisquei sua orelha e logo voltando a masturbá-lo, com mais intensidade dessa vez.
Sua respiração estava descompassado. Podia sentir seu peito subindo e descendo já que com a mão livre eu ainda o segurava. Comecei a rebolar, roçando meu pau em sua bunda, lhe arrancando suspiros e gemidos reprimidos. Parei de masturbá-lo e puxei seus pulsos, o fazendo soltar a cabeceira e apoiar as mãos no colchão, o deixando de quatro, ainda segurando em sua cintura e descendo minhas mãos para sua bunda, a abrindo e tendo a visão da sua entrada rosada e livre de pelos, assim como todo o seu corpo. Então, sem delongas, enterrei meu rosto em sua bunda, o invadindo com minha língua sem prévio aviso.
— Aaah... Na-nando... — Gemeu baixinho, aquilo só me excitou mais ainda, e aumentei o ritmo, o comendo como se não houvesse o amanhã, lhe arrancando gemidos mais altos e frequentes. Eu não podia mais esperar, então me levantei buscando por um lubrificante em minhas coisas. Eu sempre fui um rapaz prevenido.
E então voltei para a cama, usando bastante do lubrificante, o preparando com cuidado e segurando sua cintura, me posicionando e começando a penetrá-lo.
Ele abaixou a cabeça, gemendo baixinho pela dor inicial. Fui aos poucos, sem pressa. Beijei sua nuca e o abracei, fazendo carinho em seu corpo que eu estava amando explorar. Mordisquei sua orelha e cheirei seus cabelos, um aroma doce de cereja. Cheirei a pele de seu pescoço e depositei beijos pela região, lhe arrancando suspiros.
— Aaah, Eddy... não faz ideia do quanto me enlouquece. — Murmurei, apertando sua cintura com minhas mãos. Senti ele rebolar um pouco, com uma certa timidez no gesto. Eu sorri e comecei a me mover dentro de si, ainda mantendo o ritmo devagar para não machucá-lo. Ele pareceu gostar e gemia cada vez mais alto.
Aos poucos, fui aumentando a velocidade, gemendo junto com ele e tentando me controlar para não gozar antes do tempo. Ele era muito gostoso e eu realmente não esperava que ficaria tão enlouquecido com seu corpo, com sua voz...
O puxo para mais um beijo, fazendo nossos gemidos abafarem. Nossos corpos se moviam juntos e eu voltei a masturbá-lo, o fazendo gemer ainda mais, ofegante e com as bochechas quentes e avermelhadas. Eu nunca o vi tão perfeito como agora. Porra, ele vai me matar de tanto prazer!
Depois de longos minutos, gozamos juntos, com as respirações fora do normal. Mas em pouco tempo, o observando deitado, cansado, eu acabei ficando duro de novo. Eddy olhou o meu estado, rindo e se sentando na cama.
— Você não está satisfeito? — Provocou, o que me fez sorri.
— A culpa é sua por ser tão atraente. — Ele sorriu, me empurrando na cama e me fazendo deitar, subindo sobre mim e pegando em meu pau. Para a minha completa surpresa e delírio total, ele começou a me chupar. Porra, que boca maravilhosa! — Eddy...! — Gemi, revirando os olhos de prazer e mergulhando meus dedos em seus cabelos macios, não perdendo um segundo dos seus movimentos.
Logo ele me fez gozar, e acabei sujando todo o seu rosto com meu esperma.
— Desculpe... — Peço e ele sorri, passando o dedo no rosto, pegando um pouco do líquido espesso e o pondo na boca.
— Tudo bem... — Balbuciou, me deixando petrificado. Essa noite eu infarto, certeza!
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Doutor Gelo - (Romance Gay)
Short Story"- Ele era tão imprevisível... e talvez, só talvez, seja o motivo da minha extrema obsessão por ele." "- Não preciso de ninguém ao meu lado. Pessoas são tóxicas por natureza, e o mínimo que quero é distância. Nada vai mudar isso."