Quarto

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Grite para o meu Mundo da Esperança

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Grite para o meu Mundo da Esperança. 

Quem quer que seja.

Vamos correr uma vez ao redor do mundo.

Apenas meu sentimento como numa novela...


16 de outubro, 2020. Seul, Coréia do Sul. 


Me virei assustada, com medo de estar ouvindo vozes dos além. Mas não era, ele realmente estava ali, vestindo um casaco longo preto, um cachecol que tampava parte do seu rosto e um boné, provavelmente pra despistar os olhares curiosos, afinal ele era uma pessoa extremamente famosa.

— O que você está fazendo aqui?!

— Você falou de tteokbokki e eu fiquei com vontade de comer.— ele deu de ombros enquanto se sentava a minha frente.

Estávamos em frente a quitanda, algumas luzes estavam penduradas, num varal de luzes e algumas mesinhas espalhadas pelo local. 

— Mas você poderia ter ido a um restaurante para isso, você é rico! — falei um pouco exaltada, mas logo me arrependi ao perceber que alguns olhares estavam sobre nós.

Me aproximei um pouco dele abaixando o tom de voz.

— Você é famoso, não pode sair assim. — cochichei colocando a mão na lateral da boca com a intenção de que ninguém ouvisse o que eu estava falando.

— Relaxa, já está tarde. Meus fãs estão dormindo. — ele repetiu os meus gestos um pouco risonho.

O olhei um tanto quanto desconcertada, o que ele estava fazendo ali? Realmente seria apenas para comer tteokbokki ?

Ele retribuiu o meu olhar com um sorriso largo enquanto roubava um pouco da minha comida.

— Hey! Peça o seu! — esbravejei puxando o prato para mim.

Mianhae. — abaixou a cabeça se desculpando brincalhão.

Aquele era o mesmo Hoseok sério que eu observava dentro da empresa?! Ou era uma cópia android?! Eu poderia estar participando da gravação de uma novela? Ou uma pegadinha de um programa de variedades?!

Eu o olhei um tanto quanto desconfiada enquanto ele levantava a mão fazendo o pedido de mais uma porção de tteokbokki e outra garrafa de soju.

— Tem algo acontecendo? — questionei sincera, ele estava diferente. Eu não sabia explicar como, mas ele estava. 

— Como assim? — me olhou curioso sem entender minha pergunta.

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