Quinto

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Não tente acordar

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Não tente acordar. 

Apenas se entregue a essa sensação

Você me faz perder os sentidos

Estou tonto, por que você bagunça meu coração?

Eu não te conheço. Mas quero que você fique comigo neste momento...


Anteriormente em EGO: Quando as portas do elevador se abriram no oitavo andar pude me deparar com um Jung Hoseok sorridente. Mas não o Hoseok das câmeras, e sim o que havia tomado soju comigo na orla do rio Han na noite passada.

— Annyeong! — falou tomando as sacolas das minhas mãos.


16 de outubro, 2020. Seul, Coréia do Sul. 


— Como você sa...

— Recebi uma mensagem do aplicativo, informando que a entrega havia sido realizada. — me interrompeu, lançando-me uma piscadela seguida por uma pequena risada.

Caminhamos em direção a sala de ensaios e todos os meninos estavam sentados em uma roda. Eles normalmente estavam assim, sempre que eu aparecia com alguma entrega.

Annyeong, senhorita Lee Bora! — Jungkook veio em minha direção e passou o braço em torno dos meus ombros. — Ouvi dizer que você ama tteokbokki . — olhei pra Hoseok um tanto quanto surpresa. Ele falou sobre mim para os garotos?! — Fiz questão de pedir uma porção gigante para você, não é sempre que um estrangeiro gosta da nossa comida!

Ele me puxou pela mão até chegar na rodinha onde todos os meninos observavam a audácia do mais novo do grupo. Afinal, ele estava sendo informal demais com uma desconhecida.

— Além disso, da última vez que nos vimos você disse que eu poderia te chamar de nonna,  ainda posso né? Eu não gosto de usar honoríficos com pessoas legais! — sorri do jeito alegre como ele falava, me fazia sentir como se já fossemos amigos.

— Respeite os mais velhos, garoto! — Seokjin o repreendeu antes mesmo que eu desse a minha resposta.

— Não senhor Kim Seokjin, não precisa repreendê-lo! — me adiantei com pena  do mais novo. — Eu não me importo com honoríficos, no meu país nós não usamos isso, senão com juízes. — soltei um pequeno riso e olhei para Jungkook. — Pode me chamar de nonna, Jungkook-ah! – sorri para o garoto lhe lançando uma piscadela.

E ele fez uma pequena atuação de como se tivesse levado um tiro no peito. Não pude conter o riso. Aquele menino exalava uma simpatia extraordinária!

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