Sétimo

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Mas mesmo se eu perder tudo eu tenho muito mais para oferecer, eu não vou desistir, não, não

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Mas mesmo se eu perder tudo eu tenho muito mais para oferecer, eu não vou desistir, não, não. Meu coração está na linha de frente, não tenho medo. Eu vou te amar como se eu nunca tivesse sido machucada. Correrei pelo fogo por você, como se eu nunca tivesse sido queimada. Eu vou arriscar tudo como se eu nunca tivesse sido perdido. Vou dar tudo que eu tenho...


Anteriormente em EGO: Quando eu estava me aproximando da escada para descê-la e fugir dos irmãos Park. Jisoo me capturou em um abraço por trás, enquanto Jiah caminhava empolgada em minha direção com um sorriso maquiavélico no rosto. O coreano era muito forte e por mais que eu tentasse, me debatendo e gritando em suplica que me poupassem, era impossível fugir dos braços do mais velho naquele momento.

— Com licença?! — uma nova voz preencheu o ambiente. 


16 de outubro, 2020. Seul, Coréia do Sul. 


Ji Soo se virou a fim de olhar para as escadas ainda me prendendo em seus braços. Deparamos com um Hoseok meio confuso, provavelmente não compreendendo o que acontecia naquele momento. E não era para menos, estávamos gargalhando e gritando como loucos.

As gargalhadas se cessaram. E um silêncio pairou no ar. Por algum motivo, senti-me constrangida por ser pega abraçada com Jisoo daquela forma.

— E não é que ele veio?! — Jiah brincou passando por nós dando um tapa nos braços do irmão para que ele me soltasse, continuando seu caminho até Hoseok. — Seja bem-vindo a minha humilde residência Hoseok! — falou informalmente, abrindo os braços para apresentar o espaço. — Posso falar informalmente com você fora do trabalho, não é? É insuportável ter que ficar usando honoríficos com pessoas legais. — ri ao lembrar de Jungkook que usou aquela mesma frase.

Hoseok assentiu hesitante. Seu olhar caiu sobre mim, agora eu não estava mais nos braços do irmão da minha amiga, mas ainda assim estávamos muito próximos um do outro. Pude observar um pouco de decepção em seus olhos, ele estava sério. Como na primeira vez em que eu havia o visto.

Vestia um sobretudo cinza, e suas roupas debaixo do casaco eram pretas, assim como eu. Em suas mãos tinham algumas sacolas e era possível ver que eram garrafas de soju e latas de cerveja.

— Estávamos jogando jenga era a vez da Bora-ah sofrer as consequências por derrubar a torre. Mas ela estava querendo fugir. — a coreana explicou percebendo o olhar sério dele sobre mim. — Você trouxe bebidas! Não precisava! — ela tomou a sacolas das mãos dele e o arrastou até a mesa baixa.

Os segui sentindo Jisoo logo atrás de mim. Me sentei na mesa e comecei a empilhar os bloquinhos para uma nova rodada, com o intuito de que eles se esquecessem de que aquela era a minha vez de sofrer as consequências do jogo.

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