Choose Your Weapon | JJK

XXV

Parece que foi magico, no dia seguinte a ter despertado Solji já estava bem e sua ferida havia secado totalmente e estava quase que por completo cicatrizado, acho que aquilo que também foi um dos pontos cruciais para fazê-la querer ir atrás dos causadores de sua quase morte. Ela estava destemida, não a procura de vingança, mas sim a procura de defender aqueles que mostraram ser os verdadeiros mocinhos da historia. Não seria uma causa egoísta, se eles chegassem até o Reino tudo estaria acabado e com toda certeza eles enviariam milhões para derrubar aquele pequeno povoado.

Nós nos despedimos de todos completamente focados, daríamos um fim naquela historia e depois seguiríamos para onde que fosse melhor, em parte seria uma loucura aquela nossa caçada, tínhamos que torcer para que tudo desse certo e que realmente achássemos a tempo aqueles traidores imundos.

Solji foi a todo o momento na frente já que ela era boa com direção e com mapeamento, por incrível que pareça suas habilidades estavam ainda mais fortes, ela conseguia sem usar a bussolar achar a direção e também se basear em apenas locais, sua mente parecia funcionar mais rápido e eu passei a entender também o motivo de serem chamados de sagrados.

Tudo no corpo deles se amplificava, não só as armas – que ainda não havia visto como havia ficado – mudava, mas também suas habilidades, percepção e alcance, agora eu entendi por que todos queriam ser armas sagradas, ele se tornavam melhores, rápidos e se usado nas mãos certas... Perfeitos. Porém poucos tinham essa oportunidade, devo dizem que somente aqueles que possuíam coração puro e digno tinham isso, conseguiam isso.

Cavalgamos jogando conversa fora e fazendo planejamentos sobre como atacaríamos ou cercaríamos aqueles dois, quais métodos usaríamos ou o jeito que tentaríamos para convencê-los. Estávamos pensativos e reflexivos sobre tudo aquilo que nem notamos que estávamos próximos a um pequeno acampamento que poderia ser de qualquer um.

- Vamos calmamente... – Saltei me equilibrando e ajudando a mesma a descer, dessa vez ela foi atrás de mim quieta e ofegante pela ansiedade que se acumulava ao nosso redor.

Quando chegamos perto vimos que não era exatamente quem queríamos e até foi uma surpresa encontra-los ali naquele meio, afinal haviam nos contado que eles haviam morrido as mãos das aberrações...

- Yugyeom? – disse surpreso vendo meu amigo se virar para mim.

- Jeon? Como? Pera eu pensei... – seu olhar de surpresa não me enganava alguma historia havia sido contada a ele. Bambam também estava ali e foi ele que quebrou o clima nos convidando para sentar e conversar.

Depois de ajudarmos a preparar o peixe que pelo visto o parceiro de meu amigo estava caçando nos sentamos para conversar e comer já que os mesmo insistiram para ficar, não passava do meio dia segundo meus cálculos e não podíamos devagar muito já que qualquer delonga poderia nos fazer perder o rastro daqueles dois. E falando neles:

- Sabe eu fiquei muito preocupado com tudo desde que saímos do acampamento – Yugyeom começou a falar – foi tudo muito rápido, desde a missão que recebemos, o desencontro e o nosso encontro com Bon-Hwa e Chul esses dias atrás.

- Como assim? Que missão vocês receberão? – perguntei confuso

- De ser espiões, de algum jeito entrar no acampamento das aberrações ao sul e espionar e absorver a vida deles, mas Bambam acabou negando quando viu que nada era realmente como contavam no nosso acampamento, recebemos a missão junto deles, mas quando eles notaram que não cumpriríamos se revoltaram e nos abandonaram.

- E então vocês viveram aqui? – Solji perguntou curiosa

- Mudamos as rotas para não atrair reais ou aberrações tentamos fazer rotinas diferente e nos dividimos para conseguir alimento ou qualquer outro tipo de coisa. Somos oficialmente rebeldes por não ter voltado ou aceitado a missão mesmo eles não sabendo – Bambam respondeu – mas para ser sincero logo seremos descobertos já que aqueles dois farão esse trabalho.

- Queremos saber deles... – fui direto – sabem onde eles estão?

- Eles passarão por aqui ontem, não devem estar longe já que pareciam esgotados, conversamos um pouco e eles nos contaram seus objetivos e se gabaram de terem conseguido, foi ai que lutamos...

- Lutaram?

- Sim, dai a parte que eles saíram esgotados, ou melhor, fugiram quando a coisa ficou feia, eles não são justos nem de confiança apenas se aproveitam da situação e se apoiam nela.

- Sim eu sei muito bem disso – ambos nos olharam dando apoio para continuarmos – eles mentiram sobre o acampamento – sussurrei mais para mim do que para eles 

- Jeongguk pode nos contar? – Bambam incentivou

- Sim. Eles disseram que o acampamento de vocês foi atacado, que ninguém tinha sobrevivido, que vocês lutaram com as aberrações e acabaram levando a pior...

- O que? Eles que tentaram invadir, mataram dezenas e voltaram se achando os melhores...

- Yugyeom o deixe continuar - Solji pediu com calma fazendo o rapaz se desculpar

- Ficamos desolados e logo eles disseram que sabiam onde se localizava o acampamento daqueles que eram diferentes, o seguimos mesmo desconfiados achando que nos ajudariam, estávamos na pior por termos perdido nosso amigo que até então achávamos que havia sido sequestrado. Mas ai quando chegamos lá o comportamento dele mudou totalmente, eles se revoltaram com as histórias contadas e as explicações que recebemos e um belo dia...

- Eles nos atacaram, ferindo tanto a mim como a outro amigo, aquele que achamos no acampamento – Solji continuou – eles contaram suas verdadeiras intenções e mostraram a real face.

- Se estão atrás deles garanto que não foram longe, eles são fortes, mas estão cansados pelo tanto que judiamos deles – meu amigo sorriu vitorioso – não somos os melhores como vocês, mas causamos estrago naqueles traidores.

Sorrimos um para o outro com a informação e pedimos que nos dissessem a direção, depois da explicação nos levantando nos despedindo e desejando o melhor na jornada deles.

- Jeongguk! – meus amigos chamaram juntos e olhei – acabe com ele por nós! – ri de como falaram e da perfeita sincronia.

- Pode deixar que nós iremos!