Capítulo Vinte e Sete - Eternal parte II

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N/A:
Essa nota é extremamente agridoce para mim, primeiramente eu quero agradecer a uma amiga muito especial, que esteve comigo desde o início dessa história, acompanhando todo o processo, Manu (leiam suas histórias no perfil dela no Nyah, deixarei nos comentários!) meus mais sinceros agradecimentos, sem seu incentivo talvez não teríamos essa história!
Quero agradecer à todos vocês, meus leitores incríveis, tem sido um prazer imenso escrever para vocês, compartilhar seu entusiasmo durante todos esses anos, as cobranças eram maravilhosas haha, agradeço de coração à todos que gostaram dessa história e que viram nela algo que vale a pena, esse fandom foi incrível, espero escrever para vocês novamente.
Por favor, aproveitem o capítulo longo, e não se preocupem com as lágrimas dessa escritora haha, fiquem bem, se cuidem, amo todos vocês!

                     *Red Eyes*

Passaram-se horas e mais horas desde a entrada de Vladimir e Stefan na sala onde eu ainda me encontrava com Lady Athenodora, agora sentada no chão, ao meu lado. Após nossa conversa anterior, havia uma certa animosidade entre nós, um senso de empatia que eu considerava como sendo mútuo, nós duas estávamos passando por uma situação delicada e para bem ou mal, só tínhamos uma a outra e concordamos que iríamos passar por isso juntas.

"Quanto tempo pretendem nos manter nessa sala miserável?" – Sua voz enraivecida quebrou o transe em que eu estava e eu a olhei antes de observar a porta. Já não havia luminosidade que indicasse que era dia.

"Já é noite" – Suspirei.

"Meu palpite é que se ainda estamos inteiras e nossos corpos não estão sendo consumidos pelas chamas, podemos estar aqui como iscas" – Ela rosnou um pouco.

"Atrair os Volturi para cá acabaria em destruição. Os romenos parecem não ter aprendido da primeira vez, ainda usam a força contra dons, não vi nenhum vampiro talentoso, nem mesmo quando nos capturaram no castelo, apenas cópias de Félix" – Eu analisei e ela quase sorriu.

"Nunca pensei que diria isso e se você disser uma palavra sobre isso, irei negar descaradamente, mas prefiro Félix" – Ela sorriu e suspirou dramaticamente, não pude evitar o sorriso divertido que cruzou meus lábios.

"De fato" – Concordei e depois fiquei um pouco mais séria, algo estava me incomodando, esfreguei novamente o ponto onde meu coração morto estava.

"É o vínculo, eu também sinto, um dia você será capaz até de entender melhor as emoções do seu companheiro através disso, bom, tanto quanto se pode entender dos sentimentos confusos de Aro" – Ela brincou um pouco e depois ficou séria de novo – "Caius deve estar furioso, geralmente é o mais focado, ele tem facilidade em elaborar estratégias de guerra, assustadoramente certo nesse quesito, espero que as emoções não o derrubem" – Ela fechou os olhos e eu não pude deixar de esfregar a região um pouco mais. Aro era o mais instável dos três, extremamente inteligente, mas extremamente perigoso também, com certeza seu exterior estava relaxado, mas seu interior estava em chamas, ele estaria tão furioso quanto Caius, talvez até mais visto que tudo ocorreu debaixo do seu nariz, mas ele manteria as aparências, eu sabia que sim, mesmo que ele estivesse tão desesperado quanto eu, de repente me peguei lamentando por quem cruzasse seu caminho no momento. Antes que eu pudesse falar mais alguma coisa, algo no outro lado das portas me chamou à atenção, ouvi mais atentamente, passos.

Red EyesOnde histórias criam vida. Descubra agora