WANTED NOT TO LOVE [Muke]

0.8; Apenas um brownie - Luke

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Eu havia esquecido de agradecer pelos 1K de views, muito obrigada! E quero dedicar essa capítulo para as meninas do mukengas, principalmente a Ri que vive me ameaçando para postar um novo capitulo, amo vcs

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0.8

O telefone da casa toca duas vezes até Madeleine atender. Posso ouvir sua voz na cozinha abaixo do meu quarto. Um minuto depois, há uma batida rápida na porta.

- Luke, você já levantou? - Sussurra ela ainda sem abrir a porta.

- Sim, Madeleine, estou acordado. Pode entrar - Digo, sentado na escrivaninha.

Estou surpreso que ela não tenha me ouvido mais cedo, estou acordado há horas.

- Tem um garoto no telefone que quer falar com você

- Esquisito - Falo, antes de empurrar a cadeira para trás e caminhar até a mesinha do telefone, no corredor.

Tiro o aparelho do gancho e espero que Madeleine desça até a cozinha e desligue a extensão.

- Alô?

- Luke? - Escuto uma voz rouca, mas ainda não consigo identificar de fato quem é.

- Sim, sou eu. Quem está falando? - Pergunto enquanto enrolo o fio do telefone no dedo indicador.

- É o Calum

Minha mente permanece em silêncio por um tempo. Eu pensei, ou talvez quisesse que fosse o Michael falando comigo do outro lado da linha.

- O Michael me contou o que aconteceu e eu queria saber se você ta bem - Continua ele.

- Sim, eu to bem, não foi nada demais

- Não foi nada demais?! - Ele diz e eu posso ouvir uma música sobre galinhas ao fundo. - Michael, manda Judie abaixar isso!

Não consigo ouvir a resposta de Michael, mas também não escuto mais a música.

- Michael ta ai? - Pergunto.

- Eu to na casa dele...

- E por que você me ligou e não ele? - Talvez eu não devesse ter sido tão direto. - Desculpe Calum, gostei de você ter se preocupado comigo, é só que...

- O Michael me pediu para te ligar, ele tem vergonha... - Agora escuto ao fundo algo quebrando e a voz do cabelo colorido dizer "cala a boca seu merda" - Ai porra! Desculpe Luke.

- Tudo bem - Falo, forçando para minha risada não soar

- Enfim, se você estiver melhor, hoje tem uma festa na casa da Liza, pensei que você poderia ir, o Ash vai pegar a gente e pode pegar você também

- Como assim pegar?

- Pegar no carro - Calum rir.

- Ah sim... Parece divertido, o Michael vai?

- Ele não gosta de Liza, mas também não gosta de passar o sábado à noite em casa, então provavelmente sim

(...)

Exatamente às 8h31 PM eu escuto uma buzina de frente para minha casa, olho pela janela do meu quarto e vejo uma caminhonete parada ecoar uma música alta do Green Day.

- Luke, quem são esses? - Pergunta meu pai.

- Meus amigos, eu falei que ia para uma festa

- Com essas pessoas você não vai

- Claro que vou, eu tenho 16 anos e nunca fui para uma festa de verdade porque você me mantém preso - Digo enquanto desço as escadas.

- Não, Luke! Você não vai!

Quando já estou com minha mão na maçaneta, encaro sua face monstruosa de raiva e digo;

- Me prender não vai impedir que o câncer me mate

Assim, eu desamasso o suéter cinza no meu corpo e vou de encontro a caminhonete cor de... bosta, mas aparentemente confortável e espaçosa.

Eu divido o banco de trás com Calum, enquanto Ashton dirige ao lado de Michael que controla as músicas na rádio. Nós não falamos muito, de vez em quando nos vemos por cantarolar alguma música conhecida.

E permanecemos assim por nada mais que uns 5 minutos até chegarmos ao local da festa.

Pode até parecer loucura, mas eu queria que demorasse mais, porque não tem sensação melhor do que estar com 3 caras legais em uma caminhonete cor de bosta a caminho de sua primeira festa de verdade.

Chegamos a casa onde a festa está rolando e Ashton dá um tipo de batida secreta, o que é difícil de descrever sem emitir som. A porta se abre um pouco e aquela garota de cabelos loiros compridos com muita maquiagem na cara olha para nós.

- Luke! Querido Luke Hemmings não sabia que você viria!

- Eu o chamei. - Diz Calum colocando seu braço em volta da cintura de Liza e nesse momento não consigo deixar passar despercebido quando Ashton bufa.

A casa está esfumaçada e os garotos são muito mais velhos. Do lado direito consigo ver duas garotas tatuadas se beijando. Veteranas, acho. Penso em chamar Michael para ver isso, mas quando me viro ele já não ta mais do meu lado, na verdade nenhum dos meninos estão.

Vejo Ashton perto da cozinha escorado em uma mesa enquanto come um monte de Doritos. E Calum se agarra com Liza próximo a escada, mas nada do cabelo colorido.

Algumas pessoas falam comigo, sendo mais garotas. Elas são simpáticas. Tem essa garota Maggie que acabo de conhecer e como todas as outras ela me faz perguntas.

- No que você pretende trabalha, loirinho?

- Não sei bem ainda

Olho em volta procurando os meninos quando um garoto de cabelo crespo aparece com comida.

- Quer um brownie?

Sei que não se deve aceitar comida de estranhos, mas eu estou com tanta fome que não penso duas vezes.

- Quero. Obrigado

Como o brownie e o sabor é meio estranho, mas ainda assim é um brownie, ou talvez não...

Depois de meia hora, a sala começa a girar e eu resolvo subir para algum quarto vazio e permaneço sentado no chão em um canto da parede abraçando as pernas, até um casal aparentemente bêbado entrar.

Eles fecham a porta e começam a se beijar, se beijam muito. Então a mão do cara começa a levantar a blusa da garota e ela protesta;

- Para Traves!

- Está tudo bem

E ele continua a levantar a blusa dela e quando ela para de reclamar, ele a tira. Ele tira suas próprias calças e a menina passa a deixar, ainda com receio.

- Não tenho certeza

Então novamente ele fala mansinho com ela e ela cede, mas ainda um pouco preocupada e fica assim até quando ele enfia o pênis em sua boca, e sinto que estou começando a ficar inquieto com toda a situação, mas pela minha sorte, Michael chega com uma cerveja na mão.

Eles param. Michael fica encabulado, mas não tanto quanto o casal que veste suas roupas e saem.

- Eles sabiam que você tava aqui? - Michael pergunta se ajoelhando na minha frente.

- Eu não sei

- Por que você não fez eles pararem?

- Eu não sabia o que estavam fazendo - Respondo soltando minhas pernas e as esticado, uma de cada lado de Michael.

- Pervertido - Ele responde dando dois pequenos tapas com sua mão que não segura a cerveja, na minha perna, então me encara bem nos olhos. - Você está chapado?

- Acho que sim

Michael tem cabelos verdes e olhos verdes muito lindos. O tipo de verde que não revela muita coisa sobre a pessoa.

- Vamos sair daqui - Ele se levanta e estende uma de suas mãos para mim.

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(Capítulo inspirado em AVDSI)

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