Distrito de Geumjeong, Busan.
— SUNMI!
O grito de Chungha ao chegar em sua casa na madrugada foi ouvido por todos os moradores da mesma, esses que logo correram para ver o que estava acontecendo, porém, ao ver os corpos ali, eles logo paralisaram em seus lugares, bocas abertas em descrença. Haviam dois corpos ali, duas cabeças próximas, ambas viradas para o chão, mas mesmo com toda desgraça que havia sido feita com os corpos, eram capaz de identificar quem eram.
— O que- O que é isso? — Sunmi se aproximou dos corpos, e ao virar os rostos, Jennie e Joohyun levaram as mãos a boca, enquanto Taehyung e Sana fecharam as mãos em punhos, ambos com raiva estampada em suas expressões. Eram Sehun e Kai.
A Lee olhou mais pelos corpos, o cheiro ali empreguinado não deixava enganar, era cheiro de lobo. As marcas de garras nos peitos dos dois assim como em seus rostos, marcas de mordidas espalhadas por todo abdômen dos garotos, e por outras partes dos corpos.
— Sunmi-ssi, você sabia que haviam lobos por aqui? — Joohyun perguntou com tom firme, deixando de lado a incredulidade, precisava ser racional e não se entregar aos sentimentos.
— Eu sabia. — A Minatozaki diz, passando as mãos pelos cabelos e os puxando em ódio. A garota andava de um lado para o outro, queria descontar a raiva que estava sentindo, tinham mexido com sua família, e isso ela nunca perdoaria.
— Vamos tirar isso daqui, não quero que ninguém veja. — Sunmi ordenou e assim foi feito.
— O que vamos fazer depois? — Chungha perguntou a mulher, parando ao lado dela. Por mais que a Kim prezasse pelo diálogo, sabia que sua esposa não era assim, ainda mais quando envolvia os membros de seu clã.
— Eu vou encontrá-los, e quando achar, irão se arrepender de ter encostado um dedo nos meus filhos.
— Sei que ódio corre em suas veias agora, nas minhas também, mas existe um tratado, não podemos quebra-lo!
— Que se dane o acordo, eles irão pagar.
Taehyung disse ao voltar, acompanhado das outras três meninas, que carregavam o mesmo olhar de ódio, Jennie sentia mais ódio ainda, entretando não era direcionado a outras pessoas – ou seres – sim a si mesma. Ela nem ao menos havia tido qualquer visão quando ambos saíram aquela noite, isso nunca lhe aconteceu, se sentia inútil, quando mais precisou de suas habilidades elas não lhe foram úteis.
— Iremos acha-los, e iremos agora!
Sana partiu sem ao menos olhar para trás, mas sabia que estava sendo seguida pelos outros. Adentraram a floresta em uma corrida, seguiam o cheiro que os havia incomodado por tanto tempo, sem ao menos ligarem os pontos, sentiam-se burros por isso. Os lobos estiveram ao seu lado todo esse tempo, e eles não se deram conta.
Chegando no território, a Minatozaki nem mesmo se importou por tantas presenças perto dela, andava com autoridade e dava a entender a todos que se tratava de algo importante.
O ódio que ela emanava podia ser sentido a milhares metros de distância.
— Quem é o líder desse bando de covardes? Hein?! – Ela exclama, sentindo a presença da sua família perto de si.
— Sana. – Sunmi toca no ombro dela, tomando a frente.
— Perdão, senhora.
Mesmo que naquele momento quisesse fazer o contrário de seguir ordens, ela acata a de Sunmi. Entendeu muito bem seu olhar de "me deixe comandar, eu sou a líder desse clã, não você" e não poderia negar o quão assustadora sua criadora era.
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Teeth • SATZU
Fiksi PenggemarSana se viu apaixonada por sua amiga Tzuyu, mas haviam alguns impecilios. Primeiro; Tzuyu era filha de um grande amigo de seu pai, que não pensava em nada além de fazer um bom casamento para filha. Segundo; O ano era 1918, casais homossexuais eram v...