Loucura

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ROMANCES MENSAIS

LIVRO VII – CASAMENTO DE JULHO

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CAPÍTULO XI - LOUCURA

- Damon Salvatore tomando café da manhã com a família em pleno domingo de manhã? Que universo paralelo é esse em que eu estou? - Questiono assim que entro na sala de jantar e encontro minha mãe, tio Giuseppe e Damon sentados a mesa.

Damon desvia o olhar do pedaço de torta que comia para me encarar. Um pouco mais de uma semana se passou desde que descobri sobre suas lutas no Octógono e de uma maneira inexplicável, era como se alguma coisa havia mudado entre nós. Quer dizer, nós ainda brigávamos bastante e chegar a um acordo sobre os detalhes do casamento de nossos pais era quase impossível. 

Ainda assim, eu não conseguia mais encará-lo por muito tempo sem que as lembranças sobre como eu me senti atraída por ele invadisse a minha mente. Também havia aquele incomodo irritante que continuava a me perseguir todas as vezes em que eu o via dando atenção para as garotas oferecidas da universidade e a vontade de quebrar as pernas dele por continuar a se envolver com qualquer garota que o encara. 

Mas por mais que eu soubesse o que essas minhas reações podiam significar, eu ainda não estava pronta para aceitar meus sentimentos. Quer dizer, eu passei mais de vinte anos da minha vida odiando Damon Salvatore. Eu não posso simplesmente me sentir balançada por ele só por ele ser um maldito gostoso.  

- Ha ha ha. Como você é engraçada. Já pensou em se tornar comediante? - Ironiza Damon, voltando a tomar seu café, mal-humorado. 

- Agora é sério. O que está acontecendo aqui? - Pergunto, sentando-me ao lado de minha mãe. Ela sorri e me passa um prato com bacon e ovos. - Pensei que o senhor mal-humor só acordasse depois de meio-dia no domingo.

- Geralmente sim, mas eu recebi uma ligação da minha mãe falando que não está se sentindo muito bem. Eu vou precisar ir a Mystic Falls. - Responde tio Giuseppe, bebendo um pouco de café em seguida. - Ele vai me levar ao aeroporto.

- Ela está bem? - Pergunto, preocupada. 

- Sim. É mais uma das crises na coluna. Eu vou aproveitar as férias da universidade para passar um mês com ela. Vou levá-la para fazer alguns exames e reformar a casa dela, já que minha mãe é teimosa demais para se mudar para Hawkins. - Explica tio Giuseppe, dando um fraco sorriso. Ele se vira para minha mãe e aperta sua mão. - Eu sinto muito por ir tão de repente. Mas tenha certeza de que ficarei morrendo de saudades.

- Eu também vou morrer de saudades. - Confessa minha mãe, correspondendo ao sorriso. - De certa forma, nós passaríamos um mês afastados mesmo que você ficasse em Hawkins, então não se culpe por isso.

- O que quer dizer com isso, mãe? - Pergunto, confusa.

- Você se lembra da Penélope White, aquela atriz que eu comentei com você que vai se casar e fez questão de me contratar para fazer o vestido dela, da mãe, das madrinhas e das damas de honra? - Questiona minha mãe, animada. Assinto, colocando um pouco de suco de laranja em meu copo. Relembro que ela havia comentado comigo que não poderia fazer o próprio vestido por causa desse trabalho. - Ela mora em Los Angeles e como está gravando uma série muito importante onde ela é a protagonista. Então, como não pode ficar vindo para Hawkins, ela decidiu pagar para minha equipe e eu irmos a Los Angeles por um mês. Assim será muito mais fácil terminarmos a confecção das roupas do casamento.

- Espere um pouco. Você também vai ficar fora um mês? - Indago, surpresa. - Isso significa que eu ficarei sozinha aqui com o Damon durante um mês? 

Casamento de JulhoOnde histórias criam vida. Descubra agora