Capítulo 2

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Draco p.o.v

Finalmente encontro o vagão dos grifinos mais irritantes de todo o mundo bruxo. Eles estavam conversando algo muito interessante pois entrei na cabine e ninguém percebeu. Ao ouvir melhor, notei que a Weasley filha estava falando mal de mim e da minha família, fiquei com raiva e respondi, surpreendendo a todos por estar lá.

(......)

Quando entrei no meu vagão, todos os meus amigos ficaram surpresos com o meu estado. A Granger pegou pesado dessa vez. Bati minha cabeça forte e minhas costas estavam latejando. Meus lábios estavam sangrando e minha bochecha ardendo.

— Draco! O que aconteceu? – perguntou Crabbe assustado.

— aquela sangue-sujo da Granger! Ela me jogou um estuperfaça! Vou acabar com a raça dela!

— sangues-ruins e seus péssimos modos.

— deixa pra lá! Vingança eu quero e vingança vou ter.

Pansy foi até a velhinha que vende doces para ver se conseguia arranjar gelo. Ela voltou com uma bolsa trouxa, feita para usar em machucados.

— isso é um objeto de trouxas! – protestou Crabbe.

— é o que tem! Tive que pegar de um nascido trouxa primeiranista que vive se machucando. E não se preocupa, não foi usado.

— não interessa, é de trouxa.

— me dá logo! Melhor do que ficar sem passar gelo – falei, Pansy me entregou e coloquei no rosto – valeu Parkinson.

Fiquei calado pelo resto da viagem, refletindo sobre como ia me vingar da Granger e tive uma ideia excelente. Vou pagar com a mesma moeda sem ela esperar, mas só quando chegarmos. A diferença é que vou jogar estuperfaça nela em um lugar com BASTANTE lama, já que choveu o caminho todo. Quero ver a cara da profª Minerva quando ver a trouxa toda suja no jantar.

Quando o trem parou, saí rapidamente com os meus amigos e esperei em uma árvore perto das carruagens. Em menos de cinco minutos a Hermione chegou. Ela estava de costas e ia ser o momento perfeito para a minha vingança pois o cicatriz e os cenouras não estavam junto, eles haviam ido em outra carruagem e só restou a Granger e a Lovegood.

— estupefaça! – falei e a Hermione caiu exatamente em uma poça de lama.

— MALFOY! POR QUE FEZ ISSO? – perguntou a Luna.

— pergunta para Hermione! Afinal, ela começou a brigar! – no exato momento a Granger levantou e jogou um aguamenti em mim – Granger! – ela ameaçou fazer o mesmo com meus amigos que saíram correndo e pularam na carruagem que estava mais próxima, eles são "ótimas pessoas" ein.

— seu imbecil! Me sujou toda de lama!

— e você me molhou! – apontei minha varinha e devolvi o feitiço.

— obrigada tá! Pelo menos me deixou mais limpa que antes!

— GENTE! – gritou a Lovegood.

— que é Di-lua?

— Draco! Não fala assim com ela! – falou a Hermione com uma voz estridente.

— essa é a última carruagem, vamos ter que ir juntos. – falou a loira, é normal ela parecer estar sempre em outra dimensão?

— muito bem, fuinha!

— cala a boca, Granger!

Subimos na última carruagem que tinha. Por uma parte do caminho Hermione e eu nós encaramos com olhares mortais, enquanto isso, Luna comentava das estrelas. Eu apenas ignorei elas e virei o rosto para ver o Testrálio que puxava a carruagem, após a guerra praticamente todos os bruxos podem ver eles, sinceramente, não me incomodo com essa espécie, pelo contrário, acho bem interessante.

— chegamos – a Granger afirmou, me tirando dos meus pensamentos.

Entramos no castelo e todos estavam nos olhando. Enquanto isso, a Granger e a Lovegood comentavam de como a escola está bonita, erradas não estão, fizeram um bom trabalho com o dinheiro que tivemos que dar. Nem todos os alunos tinham ido ao salão principal então fui até o meu dormitório e troquei minha roupa, eu tinha mesmo que vestir o uniforme. Minha sala comunal estava mais luxuoso ainda, senti falta da Sonserina.

Quando fiquei pronto, fui até o salão principal e sentei na mesa da minha casa. Alguns aparentavam estar felizes e aliviados, outros pareciam tristes, e alguns pareciam estar com raiva de mim, eu não tenho culpa de ter sido forçado a ser um comensal da morte, ou eu era um ou morria.

A profª McGonagall é a nova diretora de Hogwarts, e vamos ter outro professor de poções, Snape infelizmente se foi na guerra, e o próprio filho da mãe do Voldemort o matou. Eu queria poder agradecer a ele, se você-sabe-quem soubesse que eu era o dono da varinha das varinhas com certeza não estaria mais aqui, ele teria me matado antes do Harry me desarmar naquela noite na minha casa.

Quando todos já estavam em suas mesas, a própria profª Minerva trouxe os primeiranistas para o chapéu seletor escolher suas casas. Ela decidiu continuar a tradição de ser a responsável por isso e eu gostei.

— quando eu chamar seus nomes, venham até mim e sentem no banco – começou ela – Tammy Johnson.

A menina foi até o banco. O chapéu seletor começou a falar: "hum, vejamos. Vejo uma cabecinha muito engenhosa. Tem muita inteligência e criatividade, mas também há ambição, astúcia, esperteza e determinação. Você serviria perfeitamente para Corvinal, mas acho que a Sonserina me parece mais com você.

SONSERINA!"

A garotinha levantou e caminhou até a mesa da Sonserina, sentando em seguida ao meu lado. Ela pareceu estar assustada assim que viu meu rosto.

— olá Tammy! Sou Draco Malfoy. - ela franziu a testa confusa e depois riu.

— oi! Prazer! Meus pais não gostam da sua família! Mas eu te entendo, sei o que é ser forçada a fazer só o que os pais querem – cara! Sinceridade de criança mata. Meus amigos que ouviram começaram a rir – você não parece ser malvado.

— porque não sou!

— que bom! Sabe, eu não tenho medo de bater em gente má.

— seu gênio é forte né!?

— culpa da minha mãe.

Voltamos a prestar atenção na seleção dos alunos. Tinha um garoto no banco, ele tem cara de que tem o jeito do Longbottom. O chapéu seletor continuou: "que cabecinha bondosa! Lealdade é o que reina, e a justiça nasce quando é preciso. Já sei a sua casa!

LUFA-LUFA!"

A sangue-ruim e seus amiguinhos não paravam de me olhar com cara feia, dei língua para ela que devolveu. Dava para ver de longe que uma parte de seus cabelos estava marrom por causa da lama, eu apenas ri, o que a deixou com mais raiva ainda.

(.....)

Após a refeição, todos fomos aos para a sala comunal. Tammy já havia feito amigos e eu estava morto de sono.

Minhas coisas já estavam no quarto quando entrei, então só troquei de roupa e fui deitar. Rolei de um lado para o outro e parece que o sono fugiu. Deve ser culpa da maldita dor de cabeça, começou depois que a Granger jogou um feitiço em mim, eu havia batido a cabeça muito forte.

Decidi levantar e ir escondido até a torre de astronomia. Ainda estava meio cedo e ainda havia alunos entrando na sala comunal. Eu saí e fui rápido até a torre, realmente amo olhar as estrelas para passar o tempo e pensar. Eu costumava vir aqui escondido a anos atrás, antes de Voldemort voltar.

Ao entrar na sala, vejo uma figura inconfundível debruçada no parapeito da janela. A Granger está me irritando hoje mais do que ela costuma em um ano inteiro!

— olha só quem está aqui aqui! Quebrando as regras Granger? Alguém te levou para esse mau caminho? – falei me aproximando e rindo.

Os Gêmeos Granger-Malfoy: Confusões de um vira-tempoOnde histórias criam vida. Descubra agora