Capítulo 12

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Narrador p.o.v

Hermione se arrumava para ir até a mansão dos Malfoy. Ela se arrependeu por ter concordado em deixar suas crianças com a mãe de Draco. Se ele não aceitou nenhuma das suas sugestões, por que ela deveria aceitar a dele?! Ele não confiava nos amigos de Hermione, mas ela também não confiava em Narcisa Malfoy. 

"Aquele fuinha usou o lado emocional! Não acredito que senti tanta pena dele a ponto de concordar em entregar meus filhos aos cuidados de uma Malfoy. Só deixo as crianças com o Draco porque ele é o pai delas." — Pensou Hermione enquanto penteava os cabelos.

Ela continuou se arrumando até achar que estava vestida a caráter de uma visita na mansão Malfoy (A roupa que ela usou está na mídia), o lugar em que se passava os seus pesadelos logo depois que a guerra acabou, e todos entendem o motivo dos sonhos ruins. Quando ela ficou pronta, sentou-se em sua cama e refletiu sobre o passado bem recente que todos viveram: Fred Weasley quase foi morto, Remo e Ninphadora ainda estão hospitalizados em St.Mungus, Sirius está cuidando de Teddy junto a Andrômeda, Cedrico perdeu o pai na guerra, Bellatrix fugiu de Azkaban dois dias depois de ter sido presa (aparentemente, Bella aderiu a ideia de fuga do primo e virou uma animaga não registrada antes da guerra), Lilá Brown se foi e as gêmeas Pattil também.

— mamãe, tudo bem? — Perguntou uma doce voz que a salvou de seus próprios pensamentos.

— sim, Lyra, está tudo bem.

— Nossa! Arrasou mamãe, o papai vai babar em você.

— Lyra! Que isso menina?

— Desculpe, as vezes eu esqueço a época em que estou. A "você do futuro" costuma amar quando eu lhe faço elogios do tipo.

— Não tem problema, pode fazer quando quiser, amo elogios de qualquer forma.

— Combinado.

— você está linda, princesa. — Lyra usava uma bota cano alto preta e um vestido estilo boneca cor-de-rosa.

— Claro que estou, a aparência de uma garotinha é muito importante. A tia Gina tentou me fazer usar uns trapos, mas eu não quis.

— Menina! A sua tia só não tem o mesmo gosto que o seu.

— O gosto dela é bem duvidoso — disse ela rindo.

— Concordo, mas não diz para ela.

— Minha boquinha é um túmulo. — Lyra disse tampando a boca.

— vamos? Seu pai e Scorpius estão esperando na sala da diretora Minerva.

— Scorpius disse que ia pedir para o papai comprar doces para a gente! Será que ele conseguiu?

— Não sei... só sei que estou muito nervosa.

— Mãe a senhora vai ver a vovó muitas vezes no futuro, é bom ir se acostumando.

— Mas em outras situações eu não vejo problema.

Elas foram até a sala da diretora McGonagall e bateram na porta. Scorpius abriu e deu um abraço forte na irmã e na mãe.

— Vocês duas demoraram muito, o papai já está impaciente. — Disse o menino as puxando para sala.

— Temos justificativa, Scorpius. Estávamos nos arrumando para arrasar. — Disse Lyra com um sorriso maroto.

— Não sei o motivo de demorar tanto, eu e o papai estamos gatos e não demoramos todo esse tempo. — Falou Scorpius, fazendo a irmã revirar os olhos.

— Shiu, querido! Não se apressa a arte. — A garota disse por fim, fazendo todos na sala rirem.

— Vocês estão atrasados, peguem logo o pó de Flu e entrem na lareira. — Disse Minerva estendendo uma vasilha com o famoso pó.

Os Gêmeos Granger-Malfoy: Confusões de um vira-tempoOnde histórias criam vida. Descubra agora