Amor Por Um Explosivo (Concluída)

8-Vamos ao hospital.

Narradora On

Após ver a reação de suas mães, Eijiro soltou um suspiro lento, pois sua garganta ainda estava um pouco dolorida. Após o suspiro, o garoto olhou triste para o chão com um sorriso cabisbaixo chamando mais a atenção de suas mães.

-Mas ele ama outra pessoa... - Eijiro fala baixo mas em um tom que suas mães conseguem ouvir. Ao escutar o filho, a madastra do garoto se pronuncia meio exitante.

-E... A cirurgia...? - Diz olhando para o garoto que devolve o olhar, mas também com um toque de desespero e medo.

-Por favor, eu não quero fazer a cirurgia. Eu prefiro morrer do que ser apenas um corpo sem alma com vocês e meus amigos. - O ruivo fala segurando as mãos de suas mães, fazendo as duas devolver com um olhar triste de ver seu filho falar as palavras "eu prefiro morrer".  Estava estampado que ele estava desistindo (se já não desistiu) de tentar conquistar o loiro explosivo.

-Mas Eiji... - Eiko fala com uma voz baixa mas chamando a atenção dos dois a sua frente, levantando a cabeça e olhando nos olhos do filho, recebendo um "hm?' de resposta.

-Você sabe que não posso te perder... - Eiko diz já com lágrimas se formando no canto dos olhos. Essa frase, o modo que sua mãe falou, tocou Eijiro de uma forma enorme... Não queria fazer a cirurgia, mas também não quer morrer e fazer suas mães sofrerem. O que ele vai fazer?

Quebra De Tempo

Depois da conversa, já estava um pouco tarde e nenhum deles queriam comer, fazendo todos irem se deitar mais cedo.

Era madrugada, para ser mais especifica, 2:43. E Eijiro acordou sentindo um incomodo invadir sua garganta já sabendo de que se tratava das benditas flores crescendo. Tinha duas opções, o banheiro do primeiro andar que era ao lado da escada, ou o que fica no meio entre o quarto de suas mães e o seu. Ele se sentou na cama se sentindo desconfortável por levantar muito rápido, sendo um pouco cutucado pelos espinhos, fazendo-o soltar um baixo gemido de dor.

Merda, não quer acordar suas mães, mas pelo fato de que quando tentou se levantar, se sentiu tonto ao ponto de quase cair, só não caindo por se segurar na estante ao seu lado, não poderia descer as escadas nesse estado. Além de se machucar ainda mais se caísse, iria acordar as duas mulheres e preocupa-las ainda mais, e não queria ver nenhuma das duas do modo que estavam quando conversavam sobre a Hanahaki com Aizawa.

Se segurando em alguns lugares, Eijiro vai andando não muito devagar para o banheiro ao lado, também tomando o maior cuidado para não fazer muito barulho. Pelo banheiro também ser ao lado de seu quarto, só em alguns paços e já esta na porta. Quando o garoto já entrou no banheiro, os incômodos e vontade de vomitar aumentaram.

(A: Isso sempre me acontece quando vou no banheiro man, da um desespero de mijar na calça ksksksksksks. Ok, desnecessário Naomi, desnecessário.... Vai terminar o cap 🤦🏼)

Rapidamente ele se agacha de frente ao vaso, levantando a tampa e deixando tudo que incomodava sua garganta sair. Após terminar, ele começa a tossir com algumas lágrimas escorrendo de seu rosto.

-Eu não aguento mais isso...- Falou com dificuldade em meio as tosses e soluços, se escorando no vaso com um braço e encostando as costas na cabine do chuveiro, sentado no chão. Mas o que ele não tinha percebido era que suas mães acordaram com as tosses. Na verdade, elas não estavam realmente conseguindo dormir por medo de seu filho precisar de algo no meio da noite.

(A:Mães e suas bolas de cristal.)

A primeira que abriu a porta vendo o filho sentado no chão, com as belas pétalas vermelhas no chão, e um lindo botão com um pouco de sangue no vaso, foi Eiko. Eijiro olhou surpreso para as duas a sua frente ao sentir braços envolvendo com cuidado seu pescoço. Eiko não queria chorar mais, tem que dar confiança e força para o filho nesse momento difícil.

-m-mãe eu... Não queria acor-... - Ao saber que o filho se sentiria culpado pensando que ás acordou, Eiko falou um "shii" para Eijiro, sentindo Harumi atrás de ti, olhando o garoto nos olhos.

-Você não acordou agente, estavamos preocupadas que você precisasse de nós em alguma hora. - A loira diz com um sorriso confortante para o garoto, que mesmo assim olha para baixo já começando a se culpar.

-Então... Por culpa minha vocês não-...-  Harumi levanta a cabeça do garoto devagar, fazendo o mesmo a olhar nos olhos.

-Eijiro, não se preocupa, agente já conversou sobre isso de você se culpar por tudo. - Harumi diz séria, vendo o garoto dizer um "sim" com a cabeça, fazendo ela se levantar de onde estava abaixada colocando as mãos na cintura com um sorriso. - Você realmente é filho da Eiko.

Ao ver os dois a sua frente fazer um biquinho emburrado olhando para ela, Harumi solta uma risadinha de olhos fechados pensando no quanto ama esses dois.

-É melhor irmos no hospital, mocinho. - Eiko diz já venda o olhar decepcionando do filho falando "eu já disse que não quero a cirurgia", fazendo Eiko se levantar com um sorriso meio triste. - Não vou te obrigar a fazer a o que não quer...

Ao ouvir isso, Eijiro se levanta com ajuda das mães que, ficam chocadas com o que o garoto diz no momento que Harumi iria dar descarga no vaso.

-Posso ficar com a rosa..? - Diz o garoto meio exitante, vendo os olhares surpresos das duas, que soltam um "por que?" no mesmo momento.

-A primeira rosa ficou no chão da escola, essa pode ser a segunda, mas quero guarda-la... - Diz o garoto pegando a linda rosa na mão, lavando o sangue que estava nela no lavatório, com cuidado para não estraga-la, conseguindo ainda sentir um pouco do cheiro natural dela. Soltando um sorriso por pelo menos saber que a flor favorita de seu amado tem a mesma cor que seus cabelos ruivos. Ele tinha duas idéias em mente, apenas guardar a rosa para si, ou... Dar ela para seu amado explosivo, quer ver a reação dele ao receber a mesma.

-Ok... - Harumi solta um suspiro meio triste. - Vamos lá, vai tomar um banho que vamos arrumar sua roupa para irmos pro hospital. - Eijiro olha para as duas ao escutar novamente a palavra "hospital". - O que vamos fazer lá...? - Diz o menino com um olhar desconfiado.

-Vamos ver se tem algum remédio para pelo menos amenizar as suas dores e tosses... - Eiko diz olhando para o filho com um sorriso pequeno. - Te conhecemos, você me puxou na teimosia e vai atrás dele mesmo agente falando não... - Eiko abaixa a cabeça - igual eu fazia com ele...

---------------------

Opa, cap novo 👌🏻

Desculpa os erros ou se algo ficou confuso, demorei novamente pra postar pq eu tinha ideias, só não sabia como botar elas em pratica.

Eu ia postar os cap todo sábado de tarde, mas a ansiedade de ver a reação de vcs com o cap falou mais alto kskksskskskskk