C.2

55 9 4
                                    

Acordei por causa dos ruídos do ventilador da enfermaria

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Acordei por causa dos ruídos do ventilador da enfermaria. Abri meus olhos aos poucos, sentindo uma dor enorme na cabeça. Porém, assim que os abri me arrependi ao ver a pessoa mais indesejável na minha frente. Alan me encarava com atenção. Meu sangue voltou a se esquentar e as lembranças da briga me vieram a mente.

- Qual é o seu problema Alan? - Perguntei irritada.

Alan me olhou e apenas sorriu, o que me deixou mais irada. Ele saiu da enfermaria ainda sorrindo. "Por que havia me olhado daquela forma?" Me perguntei. Alan era estranho quando queria. Minha cabeça continuava a latejar. O professor Louis apareceu em minha frente nitidamente e me assustando.

- Foi uma batida e tanto em... Sente náuseas ou tonteira? - Ele perguntou.

Balancei a cabeça negativamente.

- Isso é bom... - Falou sorrindo.

- Bom? Minha cabeça parece que vai explodir! - Falei um pouco irritada.

Ele sorriu. O professor Louis era meio que o médico da casa e também cuidava do nosso ensino de forma geral. Ele era alto, sua pele era clara e seus olhos eram azuis, seus cabelos era curtos e loiros.

- Alan já foi embora? - Ele perguntou.

Revirei os olhos.

- Ei, não faça isso ok? Ele ficou aqui durante um bom tempo. - Explicou o professor.

Fiquei sem reação.

- Você quer dizer o Adam não é? - Perguntei.

- Adam é o mais novo ou o mais velho? Vivo confundindo aqueles dois... Mas o que estava aqui foi o que brigou com você mais cedo. - Ele anunciou.

"Por que Alan ficaria comigo?" Pensei. O professor Louis me deu alguns remédios para dor e me mandou deitar. Quando me deitei olhei o teto branco com aspecto de mofo. A enfermaria em si era toda branca, com 3 camas e o armário com os remédio e tudo necessário.

- O Alan... Ele está bem? - Perguntei fingindo desprezo.

O professor Louis sorriu e fez que sim com a cabeça. Respondi da mesma forma. Enquanto estava deitada senti alguém cutucando minha costela, me fazendo levantar com raiva, eu odiava quando faziam aquilo.

- Ei, calma bravinha! - Falou Dener.

- Me desculpe, mas você sabe que eu odeio isso! - Falei ainda irritada.

Dener sorriu e se sentou na cadeira que ficava ao lado da cama.

- Ficou boa de briga muito rápido. - Ele debochou. - Sabe, isso o que você fez hoje, não é um bom exemplo para os alunos. - Ele continuava a brincar.

Não aguentei e dei um leve sorriso.

- Acho incrível que você só se mete em confusão com um dos dois patetas. - Contou ele de forma zombateira.

Os fugitivos de Orion (Em Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora