Orfanatos são muito comuns para as pessoas, mas o que se sabe sobre o de Orion, o transforma de normal para extremamente fora do comum. O dono daquele lugar é o senhor Willy, um caloroso e gentil homem, o qual decidiu abrir o lugar quando encontrou...
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ALAN
Depois dos guardas nos amarrarem fomos até uma sala ainda maior da que ficamos presos da última vez e tinha uma decoração mais bonita e iluminada. O último andar parecia ser todo feito de paredes e chãos brancos e de vidros. Antes de chegarmos a sala, olhei em todas as paredes que tinham apenas vidros e vi muitos laboratórios. Um deles me assustou contendo um grande tubo de vidro que cabia uma pessoa, e ele estava ligado a fios. "O que será que vão colocar ali?" Me perguntei. Parecendo ler minha mente, o senhor Orion respondeu:
- Caso os experimentos funcionassem, as cobaias ficariam ali, para extrair o DNA e fazer uma nova fórmula.
Olhei horrorizado para ele. Eles tratavam as pessoas como se fossem animais selvagens.
- Vão fazer isso com a Casey? Perguntei em tom de desespero.
- Se o gás funcionar nela, sim! Respondeu Agnes.
Quando finalmente entramos na sala, as cordas foram amarradas em canos que tinham em uma das paredes. A nossa frente havia uma mesa de metal em pé e na mesa há cintos de couro. Foi então que Alicia entrou com Casey deitada na maca. Ela estava com uma faixa branca que cobria seus seios e deixava sua barriga de fora e estava com a sua calça surrada que usava desde a última vez que fugimos da casa de Agnes. Atrás dela vinha capitão Versalhes acorrentado. Seu olhar era de vergonha por não consegui nos ajudar. Meu olhar se voltou para Casey, ela ainda estava adormecida. Deitaram a mesma sobre a mesa que parecia estar fria e a amarraram com os cintos. Alicia instalou um soro em Casey e se sentou na cadeira com mesa que tinha um computador e que ficava ao lado da "cama" de Casey.
- Ainda não acredito que nos traiu. Falou Nicole irritada.
A irmã revirou os olhos e riu com deboche.
- Garota. Chamou Agnes.
Alicia se virou para a mesma e fez sinal para que falasse.
- Você sabe que está apenas sendo usada não é? Agora que ele conseguiu o que queria, vai te matar. Falou Agnes se referindo ao pai.
A cor pareceu ter sumido do rosto de Alicia.
- É mentira! Eu trabalho para eles agora. Falou sem confiança.
- Nem você mesma acredita no que fala Alicia! Falei irritado, mas com deboche.
Alicia engoliu em seco e não falou nada. Apenas voltou a mexer no aparelho a sua frente. Foi então que Joseph entrou na sala bem iluminada.
- Ora Agnes, realmente tentou fugir de seu próprio pai? Perguntou sarcástico.
- Meu pai morreu, no dia em que ameaçou machucar minha filha! Rebateu Agnes.
Ele sorriu e revirou os olhos.
- E você Versalhes? Achei que estava do meu lado, mas é o que sempre pensei, uma vergonha! Falou desferindo um tapa no rosto do filho.
