Orfanatos são muito comuns para as pessoas, mas o que se sabe sobre o de Orion, o transforma de normal para extremamente fora do comum. O dono daquele lugar é o senhor Willy, um caloroso e gentil homem, o qual decidiu abrir o lugar quando encontrou...
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Eu e Alan saímos às pressas do "quarto". Foi então que Alan "desabou", ele caiu sentado no chão e começou a chorar. Eu também estava arrasada, mas para ele era pior, pois quem estava com a arma era ele.
- Eu matei ele... Falou baixo.
- Temos que ir Alan. Falei segurando as lágrimas.
- Eu matei o Noah. Falou ainda mais baixo.
Me agachei em sua frente e segurei sua mão.
- A culpa não foi sua Alan. Garanti.
- Ele morreu me odiando, eu matei ele! A culpa é minha! Falou alterado.
Abracei Alan com força e senti as lágrimas rolando pelas minhas bochechas. Segurei o rosto dele o forçando a olhar para mim. O mesmo me encarou com os olhos vermelhos assim como as bochechas e a ponta do nariz por conta do choro.
- Não foi culpa sua! Ele pediu para você fazer aquilo, você salvou ele Alan. Se ele ainda estivesse... Vivo, ele seria perseguido a vida toda! Expliquei.
- Será que ele me odeia? Perguntou.
- Não, o Noah nunca te odiaria. Falei sorrindo fraco.
Alan me abraçou novamente e se levantou segurando a arma.
- Vamos! Falou firme.
Sorri e concordei com a cabeça. Saímos da sala em direção ao corredor com lâmpadas amareladas, não demorou muito para encontrarmos os outros que nos aguardavam escondidos entre as paredes.
- Por que demoraram tanto? Perguntou Versalhes irritado.
- Onde está Noah? Perguntou Agnes.
Apenas balancei a cabeça negativamente, o que foi o suficiente para Violet cambalear e Adam a segurar. Oliver olhava para o chão com um olhar frio, enquanto Nicole chorava em silêncio. O senhor Orion passou a mão entre os cabelos lisos, parceria segurar as lágrimas e Agnes tinha olhar de ódio, enquanto as lágrimas rolavam pelo seu rosto branco.
- O que aconteceu? Perguntou Adam.
Abri a boca para falar, mas nada saiu. Eu não podia contar que foi Alan, todos ficariam contra ele e não era o que precisávamos naquele momento.
- Não importa! Falei firme.
- Casey, o Noah morreu! MORREU! UMA CRIANÇA FOI MORTA, E VOCÊ FALA QUE NÃO IMPORTA? Oliver gritava.
- VOCÊ ACHA QUE NÃO ESTOU TRISTE? EU PROMETI PROTEGÊ-LO, E NÃO CONSEGUI! Gritei de volta com voz embargada.
Todos ficaram em silêncio por conta do luto.
- Casey, o que realmente aconteceu? Perguntou Agnes.
Abri a boca para falar, mas nada saiu. Eu não queria falar. Não seria simples dizer: "Infelizmente o Alan matou o Noah." Enquanto eu pensava em uma forma de resolver a situação, Alan foi mais rápido e imprudente.
